Bruno Peixoto anuncia repasse de R$ 41 milhões da Alego para a saúde de Goiânia e convênio entre servidores

Na posse dos secretários do prefeito Sandro Mabel (UB), o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB), anunciou as primeiras medidas da parceria entre o Legislativo do Estado e a Prefeitura de Goiânia. Bruno Peixoto anunciou ainda a assinatura de um convênio entre os servidores estaduais e municipais, ele ainda prometeu um repasse de R$ 41 milhões para a área da saúde municipal na capital.

“Devemos assinar esse convênio nos próximos cinco dias”, contou Peixoto, após o evento de posse do secretariado de Mabel. “Todas as ações serão voltadas para cuidar da população de Goiânia. No primeiro momento, em relação a todo o apoio logístico que vamos dar à prefeitura, inclusive auxiliando nos mutirões”, pontuou. De acordo com o líder do Legislativo, o convênio vai permitir que servidores das duas áreas possam transitar pela Alego e a Prefeitura de Goiânia para realizar trabalhos em colaboração.

“Esse convênio permitirá que os servidores da Assembleia possam prestar esse serviço ao município de igual modo os servidores da Prefeitura possam prestar serviço na Assembleia. Também terá a utilização de toda a nossa tecnologia, incluindo a nossa Consultoria, Planejamento e Desenvolvimento de Sistemas (CPD) para ajudar e contribuir para a agilidade na emissão de notas fiscais”, explica Peixoto.

O deputado estadual também cita exemplos de como pode ser feita a parceria e destaca que haverá “sintonia” entre os poderes. “São diversas as áreas em que podemos ter essa parceria. Por exemplo, a nossa Comissão de Urbanismo possui várias diretorias que podem ter essa sintonia com as secretarias. Temos uma equipe técnica muito eficaz, muito eficiente que pode também ter essa sintonia e sinergia para cuidar das pessoas e da cidade.

Além do apoio logístico entre os servidores municipais e estaduais, o presidente da Alego também prometeu a destinação de recursos para ajudar na crise da saúde municipal. “Conversei com os deputados estaduais, e todos foram unânimes em destinar R$ 41 milhões para atender Goiânia na área da saúde, dos R$ 400 milhões que temos em caixa. Será uma devolução da duodécima, com autorização do governador Ronaldo Caiado, que vamos devolver ao Tesouro do Estado e repassada para atender Goiânia na área da saúde”, explicou.

Articulações do passado

Em seu discurso, Peixoto também contou detalhes sobre a articulação para indicar o candidato a prefeito de Goiânia. O deputado revelou uma conversa que teve com o presidente da Câmara de Goiânia, Romário Policarpo (PRD), e outros aliados do grupo político, incluindo o vereador e presidente estadual do Avante, Thialu Guiotti, e Fernando Meirelles, presidente do Agir.

“Eu e o Policarpo estávamos conversando e articulando para que eu disputasse a prefeitura de Goiânia”, conta Peixoto, explicando que foi incentivado pelo presidente da Câmara. “Estamos liderando as pesquisas, aí de repente o Caiado me liga: ‘Bruno, o que você acha do Sandro?’. O Policarpo estava comigo e eu falei: ‘O Sandro vai aceitar e eu sou obrigado a reconhecer, porque ele foi deputado estadual e federal, eu votei nele em 1992 (para prefeito). A gente tem que aceitar, não tem jeito”.

Em seguida, ele revelou que o grupo político mudou os planos e optou por focar na indicação do vice de Mabel. “Aí fomos para o Palácio do governador, fizemos várias pesquisas, com a ideia inicial sendo de um homem para vice, mas depois mudamos para uma mulher. Eu gostei muito da Coronel Cláudia e fomos conversar com ela, fizemos uma entrevista com o Sandro, mas eu não posso contar sobre essa entrevista”.

Por fim, Peixoto elogiou o perfil da vice e afirmou que teve certeza da vitória na eleição com a chapa em questão. Nos bastidores, outros nomes que foram cogitados para ser vice de Mabel eram o atual secretário de Finanças, Valdivino de Oliveira, que já atuou no cargo no passado, e o ex-deputado estadual Thiago Albernaz (MDB).

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