Prefeito interino de Itaguaí (RJ) toma posse nesta quarta (1º); veja lista de vereadores eleitos

O Executivo de Itaguaí será comandado temporariamente pelo presidente da Câmara de Vereadores, mas esse nome só será conhecido nesta quarta, após a eleição entre os legisladores. Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, conhecerá nesta quarta-feira (1º) seu prefeito interino. A eleição na cidade está sub judice, e o candidato mais votado, Dr. Rubão (Podemos), foi impedido de tomar posse.
O Executivo de Itaguaí será comandado temporariamente pelo presidente da Câmara de Vereadores, mas esse nome só será conhecido nesta quarta, após a eleição entre os legisladores (veja mais abaixo quem foi eleito).
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Entenda o impasse
A candidatura de Rubão foi indeferida pois o TRE entendeu que ele não poderia concorrer à reeleição, o que configuraria um 3º mandato seguido — em 2020, Rubão era o presidente da Câmara de Vereadores e assumiu a prefeitura após o impeachment do então ocupante do cargo, Carlo Busatto Júnior, o Charlinho, e do vice.
A defesa de Rubão recorreu com o argumento de que ele assumiu o cargo interinamente e, por isso, a vitória em seguida não deveria ser considerada como reeleição. O TRE não aceitou. A chapa, então, foi ao TSE e conseguiu concorrer. Este mês, o ministro André Mendonça também discordou dos argumentos do prefeito e o proibiu de tomar posse.
O julgamento definitivo pelo plenário do TSE está marcado para o dia 4 de fevereiro. Até lá, o presidente da Câmara vai governar a cidade.
O que fazem os prefeitos
Cabe ao prefeito decidir em que aplicar os recursos repassados ao município pelo Estado ou pelo governo federal, e administrar o que é arrecadado de impostos, como IPTU e ISS. Ele também é responsável pelas políticas de áreas como educação, saúde, moradia, transporte público e saneamento básico. Para isso, conta com secretários que são nomeados. O prefeito também precisa trabalhar junto com os vereadores, que representam os cidadãos no Legislativo municipal.
Veja quem são os vereadores eleitos
Itaguaí elegeu 11 vereadores nas eleições 2024. Vejam quem são eles:
Adilson Pimpo (PP) tem 46 anos, é viúvo, informou ao TSE não ter bens a declarar e declarou ter ensino superior incompleto.
Agenor Teixeira (Solidariedade) tem 43 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de empresário e um patrimônio de R$ 8.949.487,83, e informa ter ensino médio completo.
Alex Alves (PSD) tem 48 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador e um patrimônio de R$ 80.484,28, e informa ter ensino médio completo.
Fabinho Prime (PSD) tem 54 anos, é divorciado, declara ao TSE a ocupação de vereador e um patrimônio de R$ 80 mil, e informa ter ensino médio completo.
Fabinho Taciano (PP) tem 47 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de vereador e um patrimônio de R$ 139.594, e informa ter ensino superior completo.
Guilherme Farias (Podemos) tem 27 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de vereador e um patrimônio de R$ 216.667,44, e informa ter ensino superior incompleto.
Haroldo Jesus (PDT) tem 36 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador e um patrimônio de R$ 142.534, e informa ter ensino superior completo.
Nando Rodrigues (PDT) tem 46 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de vereador e informou ter ensino médio completo e sem bens a declarar.
Paty Bumerangue (Podemos) tem 48 anos, é divorciada, declara ao TSE a ocupação de empresária e e informa ter ensino superior completo.
Rachel Secundo (Podemos) tem 44 anos, é solteira, declara ao TSE a ocupação de empresária e um patrimônio de R$ 496.778,40, e informa ter ensino superior completo.
Sandro da Hermínio (PSD) tem 51 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador e um patrimônio de R$ 558.246, e informa ter ensino superior completo.
O que fazem os vereadores
Os vereadores são responsáveis por elaborar e propor leis. Eles podem decidir, por exemplo, sobre a criação de políticas públicas, têm a obrigação de fiscalizar o uso do dinheiro pelo Executivo e analisar a Lei Orçamentária Anual (LOA), que estabelece as despesas do ano seguinte do município. Há a possibilidade de vereadores deixarem os cargos para assumir funções na prefeitura. Quando isso acontece, o cargo é assumido por um suplente.
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