Dólar rouba a cena com nova intervenção do BC e erros no Google; o que esperar do Ibovespa (IBOV) nesta quinta (26)

No último pregão, o dólar registrou alta de 1,86%, cotada a R$ 6,1851, chegando a atingir a máxima de R$ 6,2010 durante o dia. (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Depois de dois dias de folga, os investidores voltam do Natal para aproveitar os últimos dias de pregão do ano. Com a agenda esvaziada, as atenções vão para o dólar.

No último pregão, da segunda-feira (23), a moeda norte-americana registrou alta de 1,86%, cotada a R$ 6,1851, chegando a atingir a máxima de R$ 6,2010 durante o dia. A alta ainda é motivada por incertezas fiscais e revisões nas estimativas econômicas.

Com isso, o Banco Central anunciou que realizará nesta quinta-feira (26) um novo leilão extraordinário de dólares à vista, com oferta de até US$ 3 bilhões — as propostas serão recebidas entre 9h15 e 9h20. Desde o início do mês, o Banco Central já injetou US$ 27,76 bilhões no mercado de câmbio, configurando o maior volume para um único mês.

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E mais: ontem, a Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou um pedido de informações ao Banco Central sobre a cotação do dólar no feriado do Natal. A solicitação foi feita após o Google exibir a cotação da moeda R$ 0,20 acima do fechamento de segunda, ou seja, de R$ 6,38.

“De fato, causa estranheza que, em pleno feriado de 25/12, data sem Ptax, ocorra uma disparidade de informações relacionadas à cotação da referida moeda”, afirma o documento da AGU encaminhado ao BC. O valor do dólar foi retirado do site de busca do Google.

Está não é a primeira vez que o Google exibe informações erradas referente ao dólar no Brasil. No dia 6 de novembro, o valor da moeda alcançou a máxima de R$ 5,86 após a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, mas o Google mostrou uma cotação superior a R$ 6,10.

No último pregão, o Ibovespa (IBOV) fechou em queda, operando abaixo dos 121 mil pontos com volume de negócios menor e o medo do risco fiscal brasileiro. O índice saiu para o Natal em queda de 1,09%, aos 120.766,57 pontos, levando a uma queda de quase 9% no ano.

O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, recua 0,13%, cotado a US$ 22,73.

Lá fora, com a agenda internacional esvaziada, o destaque é para a expectativa de novos estímulos fiscais vindos da China. Algumas bolsas internacionais se mantém fechadas hoje; futuros de Wall Street estão no negativo.

Morning Times: Confira os mercados na manhã desta quinta-feira (26)

Bolsas asiáticas

• Tóquio/Nikkei: +1,12%
• Hong Kong/Hang Seng: Feriado
• China/Xangai: +0,14%

Bolsas europeias (mercado aberto)

• Londres/FTSE100: Feriado
• Frankfurt/DAX: Feriado
• Paris/CAC 40: Feriado

Wall Street (mercado futuro)

• Nasdaq: -0,44%
• S&P 500: -0,35%
• Dow Jones: -0,28%

Commodities

• Petróleo/Brent: +0,56%, a US$ 73,58 o barril
• Petróleo/WTI: +0,61%, a US$ 70,53 o barril
• Minério de ferro: -0,06%, a US$ 106,38 a tonelada em Dalian

Criptomoedas

• Bitcoin (BTC): -3,4%, a US$ 95.202,68
• Ethereum (ETH): -4,2%, a US$ 3.362,13

Boa quinta-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!