A taxa de desemprego (desocupação) no Brasil, no primeiro trimestre de 2025, alcançou 7,0%. Este valor representa um aumento de 0,8 ponto percentual em comparação com o quarto trimestre de 2024, quando a taxa era de 6,2%. Contudo, o país viu uma redução de 0,9 ponto percentual frente ao primeiro trimestre de 2024, que registrou 7,9%.
As análises regionais no Brasil mostraram comportamentos diversos na taxa de desemprego. A Região Norte, por exemplo, viu sua taxa crescer de 6,9% para 8,2%. No Nordeste, a taxa subiu de 8,6% para 9,8%, mantendo-se como a maior entre todas as regiões. Além disso, o Sudeste registrou uma elevação de 5,9% para 6,6%, e o Sul apresentou um crescimento de 3,6% para 4,2%. Em contrapartida, o Centro-Oeste se destacou por ser a única região a manter a estabilidade em seu número de desocupados.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicada neste mês.
O Perfil dos Ocupados e a Força de Trabalho Brasileira
No primeiro trimestre de 2025, a pesquisa indicou que, entre as pessoas ocupadas no Brasil, 18,1% não concluíram o ensino fundamental. Por outro lado, 69,3% tinham, no mínimo, o ensino médio completo, enquanto 24,7% possuíam nível superior.
As análises também revelaram diferenças na taxa de desocupação entre homens e mulheres. Este padrão apareceu em todas as cinco Grandes Regiões. No primeiro trimestre de 2025, a taxa para os homens foi de 5,7%, e para as mulheres, de 8,7%.
No mesmo período, 37,8% das pessoas em idade de trabalhar no Brasil, um total de 67,0 milhões de indivíduos, classificaram-se como fora da força de trabalho. Isso significa que elas não estavam ocupadas nem desocupadas na semana de referência da pesquisa. A Região Nordeste mostrou a maior parcela de pessoas fora da força de trabalho, com 45,9%. As Regiões Sudeste (34,9%), Sul (33,1%) e Centro-Oeste (32,8%) apresentaram os menores percentuais. Aliás, esta configuração não mudou significativamente ao longo da série histórica disponível a partir de 2015.
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