O agora ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar voltar ao cargo. Ele foi afastado por decisão da 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
De acordo com a CNN Brasil, o pedido para retornar ao cargo foi feito ao ministro Gilmar Mendes.
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O pedido de afastamento de Ednaldo Rodrigues foi feito pelo vice-presidente da CBF, Fernando Sarney. Sarney pediu também a anulação do acordo para acabar com o litígio entre a entidade para manter Ednaldo no cargo.
No começo de maio, a deputada federal Daniela Carneiro (União Brasil-RJ), conhecida como Daniela do Waguinho, protocolou um pedido de afastamento imediato de Ednaldo Rodrigues. Daniela também solicitou a revisão do acordo homologado pelo STF.
A parlamentar pediu a revisão do acordo homologado pelo STF em fevereiro de 2024, que reconhecia a legalidade da eleição de Ednaldo em março de 2022. A principal base da petição é um laudo pericial que questiona a autenticidade da assinatura do Coronel Nunes, ex-presidente da CBF e ex-vice de Ednaldo Rodrigues.
Signatário do acordo, o vice-presidente argumentou que há quatro indícios de que a assinatura do Coronel Nunes não é legítima. Duas já tinham sido apresentadas pela deputada Carneiro, um laudo de médico da CBF sobre problemas cognitivos do Coronel Nunes e uma perícia que supostamente indicaria ser a assinatura fraudado. O perito já teve trabalhos contestados anteriormente.
Afastamento
Foi o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) que afastou Ednaldo Rodrigues, nesta quinta-feira, 15. A decisão, do desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, acolhe pedido de Sarney.
Contexto
A eleição de Ednaldo Rodrigues foi fruto de um acordo homologado pelo STF em 2022, após disputas judiciais que foram arrastadas há anos. Agora, a decisão do TJRJ coloca em xeque todo o processo eleitoral que levou o dirigente ao comando da CBF.
A confederação ainda não se manifestou oficialmente sobre a decisão. Até o momento, não há informações sobre eventual recurso por parte de Ednaldo Rodrigues ou de aliados.
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