Morreu na tarde desta última terça-feira, 13, o líder espírita Divaldo Pereira Franco, aos 98 anos, considerado um dos maiores divulgadores do espiritismo da era moderna, junto com personalidades como Chico Xavier e Yvonne Pereira. A causa da morte não foi divulgada, mas Franco enfrentava problemas crônicos de saúde, como um câncer na bexiga diagnosticado desde o final de 2024.
Franco foi responsável por difundir a doutrina religiosa além de fundar um dos maiores centros espíritas da Bahia, conhecido como Mansão do Caminho, renomada no Estado pelo trabalho humanitário de acolhimento às pessoas em situação de vulnerabilidade, incluindo crianças e adolescentes.
Natural de Feira de Santana, interior da Bahia, o líder religioso nasceu no ano de 1927 e relatava possuir mediunidade ainda na infância com a capacidade de se comunicar com espíritos. A partir de uma conversa com uma médium espírita na juventude, Franco teria se interessado pela religião, ao qual passou a estudar os ritos e as doutrinas. Poucos anos depois, fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção (CECR), conhecido como Mansão do Caminho, no ano de 1947 em Salvador.
Nas atividades religiosas, Franco se destacou pela habilidade mediúnica, especialmente na psicografia, a qual a técnica era comparada com a feitio psicográfica do escritor Chico Xavier. Ao longo da vida, o divulgador acumulou mais de 10 títulos honorários nacionais e internacionais, incluindo a Ordem do Mérito Militar em 1997, pelo governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Além da escrita, o baiano percorreu o Brasil e o mundo para a difusão do movimento, tendo visitado mais de 60 países e participado do Primeiro Encontro Mundial da Paz, da Organização das Nações Unidas (ONU) no ano 2000. As suas palestras eram conhecidas pelas mensagens de pacifismo ao redor do mundo.
O velório de Franco deve ocorrer na Mansão do Caminho, das 9h às 20h, desta quarta-feira, 14. O sepultamento ocorrerá no dia seguinte, no Cemitério Bosque da Paz, às 10h. Em nota, a Federação Espírita do Estado de Goiás (FEEGO) afirmou que o país perdeu um grande nome com a morte do orador. “Divaldo dedicou sua vida à Causa Espírita e ao amor ao próximo em Salvador e no mundo.”
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