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A partir do dia 16, entra em vigor uma nova etapa no modelo de crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada (CLT), que permite o uso do saldo do FGTS como garantia adicional.Essa nova fase marca a liberação da portabilidade de empréstimos entre bancos, o que possibilita aos trabalhadores transferirem dívidas consignadas de uma instituição para outra com taxas de juros mais baixas e melhores condições contratuais.Embora essa funcionalidade estivesse prevista para abril, ela foi adiada para o dia 16 por ajustes técnicos nos sistemas envolvidos.A novidade central é o uso do FGTS como instrumento de garantia, uma inovação que se aplica ao novo modelo de crédito lançado em março. O trabalhador poderá comprometer até 10% do saldo do FGTS, além da multa rescisória de 40%, como forma de reduzir o risco para os bancos e, em troca, obter taxas de juros mais atrativas.A expectativa do governo é de que a medida contribua para reduzir a inadimplência e democratizar o acesso ao crédito.A contratação dos empréstimos poderá ser feita por meio dos aplicativos Carteira de Trabalho Digital e eSocial, plataformas que agora estão integradas ao novo sistema de crédito.O desconto das parcelas continua ocorrendo diretamente na folha de pagamento, com o limite máximo de 35% do salário, já conhecido dos modelos tradicionais de consignado.A partir de julho, está previsto um novo avanço no programa: a disponibilização integral das garantias via eSocial.Segundo especialistas do setor financeiro, essa nova fase representa uma mudança estrutural no crédito para trabalhadores formais, ao permitir que eles comparem ofertas em tempo real e tenham maior autonomia para decidir com quem contratar ou renegociar seus empréstimos.Para os consumidores, a recomendação é clara: ficar atento às novas funcionalidades nos aplicativos oficiais e avaliar cuidadosamente as condições antes de realizar a portabilidade.Com mais informação e poder de escolha, a tendência é de um mercado de crédito mais equilibrado e acessível.
