A Prefeitura de Aparecida de Goiânia propôs o pagamento do novo Piso Nacional dos Professores já a partir da folha de maio, porém, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) exige os retroativos de janeiro a abril. A categoria está paralisada no município desde esta terça-feira, 29.
Ao Jornal Opção, a presidente do Sintego, Bia de Lima, informou que um acordo será realizado caso a Prefeitura pague os retroativos. “Quando se tem um piso ele deve ser pago a partir de janeiro. Então tem esse retroativo de janeiro a abril. Fizemos a proposta que achamos plausível, por conta de que em junho viria um terço das férias, então esse retroativo poderia ser pago a partir de julho, sendo janeiro pago em julho e assim sucessivamente”, explicou.
Bia explicou que a Prefeitura de Aparecida de Goiânia não aceitou o acordo e, por isso, a categoria optou por entrar em greve nesta terça-feira, 29. Além disso, outra exigência da categoria, de acordo com a presidente, é a progressão de cargos e da titularidade.
A Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por sua vez, afirmou que sugeriu a criação de uma mesa de negociação para discutir o pagamento do retroativo referente aos meses de janeiro a abril e tratar outras pautas da categoria, respeitando os limites financeiros do município.
“Estamos fazendo todos os esforços possíveis para pagar o piso dos profissionais da educação, o que é justo, mas herdamos uma dívida de mais de R$ 500 milhões da gestão anterior e ainda estamos quitando acertos salariais de dezembro”, explicou a secretária municipal de Educação, Professora Núbia Farias. “Já deixamos garantido o pagamento integral a partir de maio e propusemos diálogo permanente para tratar das demais reivindicações, de forma responsável e transparente, mas não foi aceito”, completou.
O procurador-geral do Município, Fábio Camargo, reforçou a necessidade de responsabilidade fiscal. “O município não se nega a pagar os servidores. Mas é preciso atuar com responsabilidade para não comprometer os serviços públicos essenciais e a própria folha de pagamento”, afirmou.
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