Base de Lula lidera pesquisas para o governo de PE, RJ e RS, aponta Quaest

Nesta quinta-feira (27), uma pesquisa Genial/Quaest revelou a intenção de voto para as eleições 2026 em oito estados. Em três deles, Pernambuco, Rio de Janeiro, e Rio Grande do Sul, candidatos da base do governo Lula estão à frente de seus adversários. Na Bahia, o atual governador do PT, Jerônimo Rodrigues está empatado tecnicamente com ACM Neto (União Brasil). Ambos disputaram o governo em 2022.

Pernambuco

Na pesquisa feita em Pernambuco, o prefeito de Recife, João Campos (PSB), tem 56% das intenções de voto. Ele que teve uma votação histórica no último pleito municipal chega forte para disputar contra a governadora e candidata à reeleição Raquel Lyra (PSDB), que aparece com 28%. O candidato Gilson Machado (PL), ex-ministro do Turismo de Bolsonaro e sanfoneiro oficial das lives do ex-presidente, tem pouquíssima expressividade, com apenas 5%. Para os resultados foram entrevistas 1.104 pessoas. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.

  • João Campos (PSB): 56%;
  • Raquel Lyra (PSDB): 28%;
  • Gilson Machado (PL): 5%;
  • Indecisos: 3%;
  • Branco/nulo/não vai votar: 8%.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, assim como em Pernambuco, o prefeito Eduardo Paes (PSD) teve grande resultado em 2024 e aparece como favorito ao pleito estadual com 29% das intenções de voto. Existe uma profusão de nomes especulados para a disputa. Dentre eles o do senador Flávio Bolsonaro (PL), que marca 20%.

Na pesquisa com 1.404 pessoas e margem de erro de 3 pontos, ainda constam a ex-governadora e deputada federal Benedita da Silva (PT); a viúva de Marielle Franco e vereadora do Rio, Monica Benício (Psol); o vice-governador do Rio, Thiago Pampolha (MDB); o Secretário Estadual de Transporte do Rio Washington Reis (MDB); e o presidente da Alerj Rodrigo Bacellar (União Brasil).

  • Eduardo Paes (PSD): 29%;
  • Flávio Bolsonaro (PL): 20%;
  • Benedita da Silva (PT): 7%;
  • Washington Reis (MDB): 5%;
  • Rodrigo Bacellar (União Brasil): 2%;
  • Monica Benício (PSOL): 1%;
  • Thiago Pampolha (União Brasil): 0%;
  • Indecisos: 12%;
  • Branco/nulo/não vai votar: 24%.

Rio Grande do Sul

Juliana Brizola (PDT), neta do ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, aparece na pesquisa com 19% das intenções de voto. Ela que é ex-vereadora e ex-deputada estadual, disputou a prefeitura de Porto Alegre em 2024. Nas outras posições da pesquisa que ouviu 1.104 pessoas estão o deputado federal Tenente-coronel Zucco (PL) com 15%, o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Edegar Pretto (PT) com 10% e o vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB) com 7%.

  • Juliana Brizola (PDT): 19%;
  • Tenente-coronel Zucco (PL): 15%;
  • Edegar Pretto (PT): 10%;
  • Gabriel Souza (MDB): 7%:
  • Indecisos: 21%;
  • Branco/nulo/não vai votar: 28%.

Bahia

A disputa de 2022 pode voltar em 2026. Naquele pleito o agora governador Jerônimo Rodrigues (PT) bateu o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil). Na pesquisa Quaest com 1.200 pessoas e margem de erro de 3 pontos para mais ou menos, eles estão tecnicamente empatados: ACM Neto com 42% e Jerônimo com 38%.

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E não são só eles que podem voltar ao pleito, o ex-ministro de Bolsonaro, João Roma (PL), e o servidor público Kleber Rosa (PSOL) podem retornar para a disputa, assim como na anterior.

  • ACM Neto (União Brasil): 42%;
  • Jerônimo Rodrigues (PT): 38%;
  • João Roma (PL): 3%;
  • Kleber Rosa (PSOL): 1%;
  • Indecisos: 5%
  • Branco/nulo/não vai votar: 11%.

Outros estados

Em São Paulo o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem 38% das intenções de voto. Ainda que já tenha declarado que não deverá concorrer novamente ao governo, Fernando Haddad (PT) está na pesquisa e aparece com 15%. Já Pablo Marçal (PRTB), com 12%, também consta como possível candidato, porém isto não deverá ocorrer uma vez que ele foi condenado à pena de inelegibilidade de oito anos por abuso de poder político, poder econômico, uso indevido de meios de comunicação e captação ilícita de recursos, por ações durante as eleições de 2024. Ainda foi considerado o ex-governador de São Paulo e atual ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França (PSB) com 6%. Indecisos foram 8% e Branco/nulo/não vai votar são 21%. Dentre as 8 pesquisas esta foi a única com margem de erro de 2 pontos para mais ou menos.

Em Minas Gerais, o senador bolsonarista Cleitinho (Republicanos) lidera com 33%. Logo atrás está o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (Republicanos) com 16%. Já o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD), soma 8%, e sua campanha pode ganhar tração com o apoio do governo Lula. O vice-governador Mateus Simões (Novo) tem 4%. Nesta pesquisa foram ouvidas 1.482 pessoas, indecisos são 18%, Branco/nulo/não vai votar, 21%.

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No Paraná, o senador Sergio Moro (União Brasil) aparece com 30%, seguido pelo ex-prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PSD) com 18% na segunda posição, em terceiro Cristina Graeml (Podemos) com 10% e em quarto está o deputado federal Zeca Dirceu (PT) com 7%. Foram ouvidas 1.104 pessoas. Indecisos são 15%, Branco/nulo/não vai votar, 20%.

No estado de Goiás, o vice-governador Daniel Vilela (MDB) tem a preferência de 24%. Depois está com 15% o ex-governador Marconi Perillo (PSDB). A deputada federal Adriana Accorsi (PT) está com 8%, já o senador Vanderlan Cardoso (PSD) tem 7%, o deputado federal Gustavo Gayer (PL) 6%, e o senador Wilder Morais (PL) aparece com 3%. A pesquisa entrevistou 1.104 pessoas com margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos. 

Todas as pessoas ouvidas tem 16 anos ou mais e as entrevistas ocorreram entre os dias 19 e 23 de fevereiro.

É preciso ponderar que os resultados são apenas um prognóstico do que poderá ocorrer, sendo que a pesquisa considerou candidatos diferentes de partidos que deverão fazer alianças, ou mesmo mais candidatos de um mesmo partido. Assim, os números agora pulverizados deverão ficar mais concentrados quando as pré-candidaturas forem lançadas em 2026, da mesma forma que a quantidade expressiva de indecisos e de votos em branco, nulo ou não vai votar deverá cair.

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