Em meio à escala do conflito no Oriente Médio, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou os ataques de Israel a Irã e demonstrou preocupação com a paz na região e no mundo.
“Os ataques ameaçam mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial. O Brasil insta todas as partes envolvidas ao exercício da máxima contenção e exorta ao fim imediato das hostilidades”, diz nota do Itamaraty.
O vice-líder do governo no Congresso, deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), diz que Israel, com ataques a alvos nucleares do Irã, elevou ainda mais a tensão no Oriente Médio.
“Além do genocídio do povo palestino, o governo de Netanyahu agora ameaça a estabilidade global. É urgente que a comunidade internacional atue para conter essa escalada e proteger vidas”, diz o parlamentar.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) observou que, enquanto milhares participavam da Marcha por Gaza, exigindo o fim do cerco e respeito aos direitos do povo palestino, Israel aprofundava a ofensiva militar com novos bombardeios, cortes totais de eletricidade e internet em Gaza — agravando ainda mais a crise humanitária.
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“Ao mesmo tempo, lançou um ataque aéreo ao Irã, atingindo alvos estratégicos e matando autoridades militares, um movimento que ameaça arrastar toda a região para um conflito aberto e devastador. Esses eventos, escancaram a estratégia de guerra que vem sendo implementada por Israel, com respaldo de potências ocidentais, contra o povo palestino e agora contra países que resistem ao seu domínio”, avaliou.
Para ela, é urgente denunciar que o que ocorre em Gaza não é apenas uma guerra, mas um genocídio sistemático: são 20 meses de massacres, bombardeios a campos de refugiados, hospitais, escolas, com milhares de crianças mortas e milhões vivendo sob apagão total, fome e desespero.
“O silêncio e a inércia da comunidade internacional são cúmplices dessa tragédia. É hora de romper relações diplomáticas e comerciais com Israel enquanto persistirem os crimes contra a humanidade. A escalada militar, se não contida, colocará em risco a estabilidade de toda a região. Por isso, os países precisam agir com firmeza, impondo sanções, interrompendo o apoio militar e exigindo um cessar-fogo imediato. A paz só será possível com justiça, e justiça só existirá com o fim da ocupação e da opressão ao povo palestino”, defendeu Jandira.
“O mundo precisa impor limites a Benjamin Netanyahu. Ele lidera um criminoso e cruel massacre ao povo palestino e, com o ataque aberto ao Irã, escala uma guerra que pode ampliar a catástrofe. O insano avanço bélico de Netanyahu torna o mundo mais perigoso, com consequências imprevisíveis”, disse o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).
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