A Praça do Bandeirante acompanha as transformações de Goiânia

A Praça do Bandeirante hoje é uma ilha bem no meio do cruzamento das avenidas Anhanguera e Goiás. Isolada de tudo e de todos, quem deseja ver a estátua que a batiza precisa se arriscar ao atravessar a Avenida Anhanguera. Desde 1942 que o Bandeirante feito pelo artista plástico Armando Zago está posicionado olhando fixo para o oeste recordando a marcha empreendida pelos paulistas nos séculos XVII e XVIII para explorar o sertão brasileiro.

A estátua foi um presente dos estudantes de Direito da Faculdade do Largo de São Francisco, em São Paulo, para os goianos que inauguravam sua capital em 1942. Um desses estudantes era Ulysses Guimarães. O monumento já ficou em um pedestal mais baixo, ficando próximo aos pedestres. Hoje, o pedestal nas alturas impede essa aproximação. Abaixo da estátua, encravada em um mármore, uma dedicatória dos estudantes paulistas ao povo goiano.

Ao longo do tempo, a Praça do Bandeirante passou por várias reformas. Ao redor da estátua já teve flores e, como mostra a foto deste post dos anos 1980, espelho d’água. Quando as águas rodeavam o monumento, as crianças se banhavam naquelas águas. A Prefeitura de Goiânia fez várias intervenções nas avenidas Anhanguera e Goiás para melhorar o fluxo dos veículos. Aos poucos, a praça foi diminuindo de tamanho até chegar à ilhota que ela é hoje.

Eu preferia a praça do jeito que ela era e com o espelho d’água. E a estátua bem pertinho da gente. Mas, Goiânia não para e o formato da praça também.

Foto: Acervo Pessoal

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