Além do número de nascimentos no País, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram ainda que mais mulheres estão tendo filhos mais tarde.Entre os anos de 2003 e 2023, a representatividade de nascimentos gerados por mães com mais de 40 anos no ES passou de 2,6% para 4,7%.Na outra ponta, houve diminuição do número de registros de nascimentos gerados por adolescentes com até 19 anos de idade no Brasil, variando de 20,59% em 2003 para 10,52% em 2023.A médica obstetra e pós graduada em Reprodução Humana Thays Campos Lovatti ressalta que realmente as mulheres têm deixado para engravidar mais tarde, já que buscam primeiro entrar no mercado de trabalho.“É preciso lembrar, no entanto, que depois dos 35 anos a gravidez já é considerada de risco. Pela idade, já temos um aumento de chances de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia. Além disso, quando se engravida mais tarde, temos queda na qualidade dos óvulos, o que aumenta a probabilidade de abortamentos ou de desenvolvimento de bebês com algum tipo de síndrome”, explica.A médica destaca que a evolução da medicina tem permitido melhores chances de engravidar, seja por meio de fertilização in vitro ou de forma natural.“No entanto, toda mulher acima dos 35 anos que pensa em futuramente ser mãe, deveria fazer uma análise da sua reserva ovariana, dos seus hormônios, porque nós não somos iguais”, salientou Thays Campos.
Dobra número de mulheres que têm filho após os 40 anos
Mulheres estão escolhendo ter filhos mais tarde
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