“Temos feito um trabalho de ampliação de direitos”, diz superintendente sobre 2ª Conferência Municipal LGBT, em Goiânia

A Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh) de Goiânia realiza neste fim de semana a 2ª Conferência Municipal LGBTQIA+. Neste edição, o evento, que é gratuito e aberto ao público, terá como tema “Defesa dos Direitos, Participação Social e Políticas Públicas para a População LGBTQIA+” e acontecerá no Hub Goiás, no Setor Leste Universitário, na capital.

Durante a Conferência, representantes de coletivos LGBTQIA+, conselheiros de direitos, gestores públicos, técnicos da administração municipal, educadores, pesquisadores e membros da sociedade civil se reunirão para discutir propostas que garantam direitos, combatam as desigualdades e consolidem avanços institucionais para a população LGBTQIA+. A programação do evento prevê rodas de diálogo, debates, além da eleição dos delegados e delegadas que representarão o município na Conferência Estadual LGBTQIA+.

Ao Jornal Opção, o superintendente da pasta, Eduardo Oliveira, afirmou que as conferências são um espaço para que a sociedade civil possa atuar junto ao poder público. No evento, segundo Eduardo, existirá espaço de diálogo para implementação de novas políticas e a avaliação de políticas já existentes.

“É um momento importantíssimo para saber o que a sociedade civil pensa que tem que ser feito para o trabalho do poder público. Em conferências anteriores conseguimos implementar políticas públicas como resultado e, no evento, conseguimos ouvir de diferentes instituições que representam a população LGBTQIA+”, diz.

Eduardo relata que a Conferência é um passo importante e, junto ao diálogo com o governo Estadual e Federal, é possível fazer políticas articuladas. “Temos uma ação verticalizada na assistência social. Temos trabalhos conjuntos então é necessário uma integração de todas as políticas. Entendemos que é uma luta coletiva para fazer essa integração”, afirmou.

De acordo com o superintendente, após o evento irá fazer um comitê que trate das questões. “Estamos falando de direitos civis e uma comunidade. No Brasil, por exemplo, não existe lei aprovada no Congresso que garanta segurança jurídica a população LGBTQIA+. Acredito ser possível construir isso de forma dialogada o tempo todo. Temos feito um trabalho de ampliação de direitos e temos conseguindo avançar nesse sentido”.

A pauta do evento foi planejada pela secretária de Políticas pelas Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos, Erizania Freitas após determinação do prefeito Sandro Mabel. “A pasta tem trabalhado para a institucionalização do processo e avançar no acolhimento e garantia de direitos da população”, completou Eduardo.

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