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Uma boa notícia para quem está em busca de uma recolocação no mercado de trabalho. A segunda fase do programa CNH Social, anunciada na última terça-feira (10) pelo governo do Estado, está oferecendo uma nova oportunidade para que cidadãos capixabas possam tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de graça. Ao todo, serão emitidos 3.500 documentos.Além de proporcionar acesso à CNH nas categorias A (moto) ou B (carro) gratuitamente, o programa possibilita que aqueles que já são habilitados façam a adição das categorias A ou B. Esses condutores também podem fazer a mudança de categoria para as profissionais: D (van, micro-ônibus, ônibus) ou E (caminhão e carreta).Marcely Alves, de 27 anos, trabalha como manicure. Ela conta que já tinha a CNH na categoria A e que fez a adição da B. “Com isso, vou conseguir ampliar meus negócios, ter uma renda maior e dar mais conforto para os meus filhos. Tenho dois, um de 4 e um de 9 anos. Sou a provedora da casa e essa formação vai fazer toda diferença para a gente”.
A designer de unha Paula Santos de Melo, de 31 anos, foi contemplada no processo do ano passado. Ela fez a adição da categoria A na CNH e esteve no evento de divulgação da nova fase do programa para receber o novo documento.
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O diretor-geral do Detran-ES, Givaldo Vieira, assinala que formar motoristas profissionais fomenta a economia local. “É uma chance para quem está em busca de uma nova oportunidade no mercado de trabalho. Estamos ajudando o mercado, porque a economia capixaba está precisando de motoristas profissionais”.As inscrições já estão abertas e seguem até o dia 29 deste mês, exclusivamente no site oficial do Detran-ES: www.detran.es.gov.br. Para se inscrever, o interessado deverá acessar o endereço eletrônico, entrar no banner ou no botão do programa CNH Social, na página principal, e inserir as informações pessoais solicitadas.Pessoas com Deficiência (PCD) têm 5% das vagas garantidas, por meio de reserva específica para esse público. “Além disso, nesta fase, egressos do sistema prisional terão direito a 13% das vagas”, acrescenta Givaldo Vieira. Para concorrer a uma das vagas, é necessário que o candidato tenha 18 anos ou mais de idade, saiba ler e escrever, esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e tenha renda familiar de até dois salários mínimos.Os candidatos selecionados no programa realizam todo o processo de habilitação gratuitamente, até a retirada do documento.
O carpinteiro Billy Calmon Rangel, de 41 anos, também foi contemplado com a adição de categoria na CNH. Ele é egresso do sistema prisional da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e fez a adição da categoria B.
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Saiba maisComo se inscreverAs inscrições para concorrer a uma das 3.500 vagas do programa CNH Social já estão abertas e seguem até as 23h59 do próximo dia 29, exclusivamente pelo site do Detran-ES (www.detran.es.gov.br).Para se inscrever, é necessário ter mais de 18 anos, saber ler e escrever, estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e ter renda familiar de até dois salários mínimos.Passo a passoO interessado em participar deve acessar o site www.detran.es.gov.br, entrar no banner ou no botão do programa “CNH Social”, na página principal, e inserir as informações pessoais solicitadas. Todos os dados informados devem conferir precisamente com as informações constantes no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal).O candidato deverá selecionar, também, a categoria desejada. Quem ainda não é habilitado poderá selecionar Primeira Habilitação categoria A (moto) ou Primeira Habilitação B (carro). Quem já possui carteira de motorista poderá selecionar uma das opções: Adição de categoria A (moto), Adição de Categoria B (carro), Mudança para Categoria D (ex.: van e ônibus) ou Mudança de Categoria E (ex.: caminhão e carreta). VagasDo total de vagas, 40% serão destinadas para a primeira habilitação (A ou B); 20% para a adição de categoria A ou B; e 40% para a mudança de categoria D ou E.A seleção dos candidatos é realizada de forma eletrônica, sem interferência humana, de acordo com os critérios do programa e com base nas informações fornecidas pelos próprios beneficiários no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), considerando os seguintes critérios: menor renda per capita; maior número de componentes no grupo familiar; candidatos com ensino fundamental completo; beneficiário do Bolsa Família; e data e hora de inscrição.