Reprodução/ TV Tribuna
Um homem foi assassinado a pancadas na madrugada desta quarta-feira (21), em Vila Velha, após traficantes terem visto uma tatuagem de uma facção rival na vítima.O crime aconteceu no bairro de Zumbi dos Palmares, onde os traficantes locais dizem ser do Terceiro Comando Puro (TCP).A vítima foi identificada como Magno Gabriel Coser, de 42 anos. Ele seria do Primeiro Comando de Vitória (PCV), grupo rival do TCP, e tinha a sigla da facção tatuada no braço. Segundo a família, a tatuagem teria sido feita há cerca de três dias.O assassinato ocorreu porque Magno teria ido comprar drogas na área da facção rival. Magno teria chamado um amigo, motorista de aplicativo, para ir ao local. Segundo o homem, de 31 anos, ele conhecia a vítima há cerca de uma semana e a corrida teria sido da Ponte Seca, em Vitória, para o bairro na cidade vizinha.Em depoimento à polícia, o motorista contou que, ao chegarem no bairro, eles ouviram tiros e ele teria contornado para sair do local. Porém, Magno teria descido do carro e andado para dentro do bairro, e o motorista teria seguido ele, mas dentro do veículo.Em seguida, eles foram abordados por traficantes, que obrigaram o motorista a sair do veículo e começaram a interrogá-los. Ao identificarem a tatuagem, os traficantes teriam dado uma volta com Magno no carro do motorista.Ao voltarem, Magno estava bastante machucado e foi deixado no chão. Os traficantes, então, mandaram o motorista ir embora, mas ele apenas conseguiu sair do bairro, pois o carro ficou sem gasolina.Os traficantes, então, terminaram de espancar e mataram Magno. Eles arrastaram o corpo do homem e o deixaram no Trevo de Capuaba.A família de Magno contesta as informações dadas pelo motorista à Polícia, afirmando que o homem teria saído da casa de Magno, não de Vitória, e que eles já seriam velhos conhecidos. A irmã da vítima ainda chamou atenção para o fato de que não faria sentido Magno ir comprar drogas em uma região que ele sabia ser de uma facção rival.Segundo a Polícia Civil do Espírito Santo, nenhum suspeito foi identificado ainda. O caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha.