Goiás registra 4ª maior taxa de crescimento de emprego no Brasil no 1º trimestre de 2025

Goiás se destacou no cenário nacional do mercado de trabalho ao registrar a quarta maior taxa de crescimento do emprego no Brasil no primeiro trimestre de 2025. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE e analisada pelo Instituto Mauro Borges (IMB), o estado alcançou 3,87 milhões de pessoas ocupadas, um aumento de 0,3% em relação ao trimestre anterior.

O número de empregados com carteira e sem carteira assinada cresceu 1,1%, totalizando 2,82 milhões de pessoas, o que representa o terceiro maior avanço percentual do país no período.

A taxa de informalidade em Goiás caiu para 35,1%, o menor índice da série histórica e equivalente ao registrado no segundo trimestre de 2024. No total, 1,36 milhão de trabalhadores atuavam na informalidade, uma redução de 0,4% em relação ao trimestre anterior e 1,3% na comparação anual. O estado agora possui a sétima menor taxa de informalidade do país, abaixo da média nacional de 38%.

Goiás também apresentou uma baixa taxa de desocupação, com 5,3%, a oitava menor do Brasil. O índice está 1,7 ponto percentual abaixo da média nacional, que ficou em 7,0%, e representa uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2024.

A massa de rendimento efetivo dos trabalhadores goianos atingiu R$ 13,7 bilhões, um crescimento de 2,2% em comparação com o trimestre anterior, alcançando o maior valor da série histórica. Já a taxa de desalento foi de apenas 1,0%, a quarta menor do Brasil.

Setores que mais geraram empregos em Goiás

Entre os setores que mais impulsionaram o crescimento do emprego em Goiás no início de 2025, destacam-se:

  • Serviços: 2,02 milhões de ocupados (+0,5%)
  • Indústria: 479 mil ocupados (+4,1%)
  • Construção: 324 mil ocupados (+2,9%)
  • Agropecuária: 267 mil ocupados (+1,5%)

O comércio foi o único setor com retração, com queda de 3,9% e total de 781 mil ocupados.

A PNAD Contínua é a principal pesquisa do IBGE para monitorar a força de trabalho no Brasil, permitindo o acompanhamento das flutuações trimestrais e a análise do desenvolvimento socioeconômico do país. A pesquisa é realizada de forma contínua desde 2012, com base em dados coletados em domicílios de todo o território nacional.

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