Rubens Valente e Agência Pública encerram parceria jornalística

Todo grande repórter é um pesquisador de primeira linha. Rubens Valente é repórter e pesquisador notável. Seu livro “Os Fuzis e as Flechas — A História de Sangue e Resistência Indígenas na Ditadura” (Companhia das Letras, 520 páginas) é trabalho de jornalista e, mais do que isto, de historiador consciencioso (desses que escrevem bem, sem jargões acadêmicos).

Rubens Valente escreveu algumas das melhores reportagens da “Folha de S. Paulo”. Sempre bem apuradas. Ele é do tipo de repórter que aprecia as ruas, e não os gabinetes com ar-condicionado. Não é o repórter, digamos assim, do tipo Bartleby (sim, a personagem de Herman Melville).

Agora, Rubens Valente e a Agência Pública encerraram a parceria. Ele era repórter e colunista.

Prova de seu imenso talento é que Rubens Vale ganhou dois prêmios Esso. Aparece na lista dos 100 jornalistas mais premiados do país.

Seu livro “Operação Banqueiro” (Geração Editorial) mostra a aliança entre os homens das finanças, da política e, até, do Judiciário. É um livro detalhado e incomodou muita gente poderosa. Aliás, incomoda. Como se sabe, no mundo dos grandes negócios, quase nada é lícito, mas, com o apoio de grandes firmas de advocacia, ganham aura de legalidade.

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