Colaboração/Manuella Tavares/ E-Sapiens
De contos eróticos a conteúdos reais feitos por casais comuns: especialistas e plataformas brasileiras mostram que explorar o próprio corpo pode ser ainda mais satisfatório com estímulos variados
Maio é conhecido como o mês da masturbação. A data surgiu em 1995, nos Estados Unidos, após a polêmica demissão da cirurgiã-geral Joycelyn Elders, que sugeriu incluir a masturbação como parte da educação sexual nas escolas. Desde então, o mês passou a ser um símbolo de resistência e liberdade sexual, sendo adotado mundo afora como um convite ao autoconhecimento e ao prazer sem culpa. No Brasil, a prática está longe de ser tabu — mas ainda há espaço para descobertas, melhorias e, claro, muito mais prazer.
Nos últimos anos, debates sobre o tema ganharam espaço nas redes sociais, não só em perfis voltados ao erotismo, mas também em comunidades de saúde mental e bem-estar. Mayumi Sato, CMO do Sexlog, a maior rede social de sexo e swing do Brasil, comenta que enquanto movimentos como o No Fap defendem a abstinência da masturbação como forma de “retomar o controle da vida sexual”, o problema não está na prática em si, mas no excesso e na falta de variedade. Acostumar o corpo a um único tipo de estímulo pode limitar o prazer em outras situações, como nas relações a dois. A dica, portanto, é diversificar os gatilhos do desejo — e há muitas formas de fazer isso, diz.
Existem riscos na masturbação?
Nas redes sociais do Ysos, aplicativo que conecta casais swingers e solteiros em busca de encontros casuais, muitas dúvidas sobre sexualidade surgem — e a masturbação é uma delas. Para responder a essas questões, o app convidou o médico infectologista Ricardo Kores, que reforça: a prática não faz mal, pelo contrário, estimula a liberação de substâncias ligadas ao prazer, relaxamento e bem-estar. Só há risco quando ela se torna compulsiva ou causa irritações devido ao excesso.
Kores também alerta para os cuidados durante a masturbação em grupo. Embora o risco de ISTs seja menor quando não há contato com mucosas ou fluidos corporais, ainda assim é necessário manter a higiene, cortar e limpar as unhas, evitar lesões e, sempre que houver troca de secreções, usar preservativo, explica.
Já no uso de brinquedos sexuais, o médico recomenda atenção redobrada à limpeza. É importante higienizar os acessórios antes e depois do uso, usar preservativo para facilitar a lubrificação e evitar a contaminação, alerta.
Mas como tornar esse momento ainda mais satisfatório?
Se o voyeurismo é uma das suas fantasias, o prazer também pode vir de assistir — e até de ser assistido. Plataformas como o Hotvips reúnem vídeos de pessoas reais, muitas delas casais ou criadores independentes, que transformam sua intimidade em conteúdo adulto. O diferencial está na autenticidade: sem roteiros forçados ou produções grandiosas, essas cenas naturais conquistam justamente por parecerem reais. E mais: há quem transforme esse fetiche em renda, ganhando dinheiro para compartilhar momentos de prazer verdadeiro.
E se engana quem acha que a masturbação é uma coisa solitária. Ela também pode ser uma aliada na vida a dois. Para quem está em um relacionamento, a prática pode abrir portas para novas conexões. É o que mostra o casal Khalifa, um dos mais acessados no Hotvips, que preparou uma série de conteúdos com dicas para incluir a masturbação no dia a dia do casal — seja como preliminar, estímulo conjunto ou até como jogo de sedução à distância. Os vídeos estão disponíveis tanto na plataforma quanto nas redes sociais.