
As moedas históricas são do colecionador José Eduardo Claro, morador de Taubaté, no Vale do Paraíba. Ele é praticante de detectorismo e encontrou as relíquias enterradas no chão, após buscas com o equipamento que rastreia metais. ‘Caçador de relíquias’, morador do interior de SP tem coleção com mais de 200 moedas do período colonial e imperial do Brasil
Arquivo pessoal
Uma saga em busca de tesouros perdidos. O que é enredo de muito filme de ficção, é também o lazer de um morador do interior de São Paulo e que pratica detectorismo.
José Eduardo Claro, de 44 anos, é morador de Taubaté (SP) e tem uma coleção rara, com mais de 200 moedas antigas dos períodos colonial e imperial do Brasil. Os itens foram ‘caçados’ e encontrados enterrados em terrenos e parques do Vale do Paraíba.
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Isso porque José Eduardo é praticante de detectorismo, uma técnica que usa um equipamento para rastrear e detectar metais no solo. Entre as várias buscas e escavações que ele realizou, o acervo foi se formando.
José conta que iniciou o projeto há cerca de quatro anos, em 2021, quando comprou um detector de metais para tentar encontrar um pote com uma coleção de moedas que enterrou há 25 anos no quintal de uma antiga casa da família.
De lá pra cá, ele expandiu a busca por diversos terrenos da região, para descobrir tesouros, itens históricos ou artefatos perdidos.
Apesar das relíquias que já conseguiu encontrar no período, como as mais de 200 moedas históricas, ele conta que não encara a função como um trabalho ou meio para ganhar dinheiro. Ele é funcionário público de profissão e detectorista por lazer, por gostar da caçada pelos tesouros.
“Detectorismo para mim é um lazer, um hobby onde posso sair da rotina e ter contato direto com a natureza. Fui a vários lugares diferentes e fiz amizades com pessoas da cidade e de outras partes do país e algumas até de outros países”, contou.
‘Caçador de relíquias’ tem coleção com mais de 200 moedas do período colonial e imperial
Com detectores, ele já encontrou vários objetos de valor, como anéis e correntes, mas o maior objetivo dele são as moedas.
“Tenho uma coleção de mais de 200 moedas encontradas, do período colonial, imperial, república e várias de outros países. A minha mais antiga é de 1719”, afirmou.
“As relíquias não têm muito valor para colecionadores, pois, por estarem muito tempo enterradas, estão um pouco corroídas. Eu não tenho nenhuma moeda bem valiosa, falando de valor. Geralmente moedas valiosas são as de prata ou de ouro e dessas não tenho”, explicou.
Apesar não ter valor material, José vê um valor histórico em cada item, que cuida com zelo. Ele compartilha a saga em busca das relíquias nas redes sociais, onde seguidores acompanham a jornada dele e também se inspiram para iniciar a atividade como um lazer.
Com a visibilidade nas redes sociais, José Eduardo foi convidado para expor o acervo que possui no Museu Histórico e Pedagógico Dom Pedro I e Dona Leopoldina, em Pindamonhangaba.
Os interessados podem visitar a exposição das relíquias, que segue até o dia 2 de junho. A entrada é gratuita.
O Museu é aberto de terça-feira a domingo, das 9h às 17h, exceto feriados. O endereço é rua Mal. Deodoro da Fonseca, 260 – Jardim Boa Vista, em Pinda.
Veja fotos de algumas das moedas que José Eduardo encontrou:
‘Caçador de relíquias’: morador do interior de SP tem coleção com mais de 200 moedas dos períodos colonial e imperial do Brasil
Arquivo pessoal/José Eduardo
‘Caçador de relíquias’: morador do interior de SP tem coleção com mais de 200 moedas dos períodos colonial e imperial do Brasil
Arquivo pessoal/José Eduardo
‘Caçador de relíquias’: morador do interior de SP tem coleção com mais de 200 moedas dos períodos colonial e imperial do Brasil
Arquivo pessoal/José Eduardo
‘Caçador de relíquias’: morador do interior de SP tem coleção com mais de 200 moedas dos períodos colonial e imperial do Brasil
Arquivo pessoal/José Eduardo
‘Caçador de relíquias’: morador do interior de SP tem coleção com mais de 200 moedas dos períodos colonial e imperial do Brasil
Arquivo pessoal/José Eduardo
‘Caçador de relíquias’: morador do interior de SP tem coleção com mais de 200 moedas dos períodos colonial e imperial do Brasil
Arquivo pessoal
‘Caçador de relíquias’: morador do interior de SP tem coleção com mais de 200 moedas dos períodos colonial e imperial do Brasil
Arquivo pessoal/José Eduardo
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