A ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados avançou mais uma etapa nesta quarta-feira (7). O ministro Alexandre de Moraes agendou os depoimentos das testemunhas de acusação, listadas pela Procuradoria-Geral da República, e também as indicadas pelas defesas de Mauro Cid, do ex-presidente da República e dos demais réus.
De acordo com despacho do ministro, as testemunhas elencadas pelas PGR serão ouvidas no dia 19 de maio. São elas:
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- Éder Lindsay Magalhães Balbino, dono de uma empresa que teria auxiliado na produção de um material com suspeitas infundadas sobre as urnas eletrônicas;
- Clebson Ferreira de Paula Vieira, servidor que teria elaborado planilhas que supostamente foram utilizadas por Anderson Torres para mapear a movimentação de eleitores no segundo turno das eleições de 2022;
- Adiel Pereira Alcântara, ex-coordenador de inteligência da Polícia Rodoviária Federal, que teria atuado para dificultar o deslocamento de eleitores nas eleições de 2022;
- Ibaneis Rocha Barros Júnior, governador do Distrito Federal;
- Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército;
- Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica.
No dia 22 de maio, serão ouvidas as testemunhas listadas por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Entre os convocados, está o ex-comandante do Exército general Júlio Cesar de Arruda, que estava à frente da instituição no dia 8 de janeiro; e o ex-assessor de Bolsonaro Luís Marcos dos Reis.
Nos dias 30 de maio e 2 de junho, serão ouvidas testemunhas indicadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, entre as quais:
- Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo
- Amauri Feres Saad, advogado;
- Gilson Machado, ex-ministro do Turismo;
- Ricardo Peixoto Camarinha, médico cardiologista que acompanha Bolsonaro;
- Giuseppe Dutra Janino, ex-secretário de Tecnologia do TSE;
- Eduardo Pazuello (PL-RJ), deputado e ex-ministro da Saúde
- Rogério Marinho (PL-RN), senador.
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