Família de goiana encontrada morta no Japão precisa de R$ 55 mil para trazer corpo ao Brasil; saiba como doar

Familiares de Amanda Borges da Silva, encontrada morta em um apartamento no Japão, criaram uma vaquinha para ajudar a custear o translado de seu corpo ao Brasil. A expectativa é arrecadar US$ 9.580 (cerca de R$ 55 mil). As doações podem ser feitas através do PIX (62) 99570-9612 em nome de Valdeina Borges da Silva, mãe de Amanda.

O valor representa 70% do necessário para a repatriação do corpo de Amanda. Os 30% restantes serão complementados por meio do fundo de ajuda do Gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás (GAI). O valor disponibilizado pelo governo de Goiás não cobre todos os custos, fazendo com que a família buscasse a vaquinha como alternativa.

Amanda Borges da Silva foi encontrada morta na última quinta-feira, 1º, em um apartamento próximo ao aeroporto de Narita, em Tóquio. Amigos informaram que Amanda apresentava sinais de asfixia por fumaça. A suspeita é de que Amanda tenha sido dopada e deixada para morrer queimada.

No fim de semana, um indiano identificado como Abeysuriyapatabedige Pathum Udayanga, 31 anos, foi preso pela polícia japonesa por suspeita do crime. A informação foi confirmada pela Agência de Notícias japonesa NHK. A polícia segue investigando o caso.

Quem era Amanda Borges

De acordo com amigos, Amanda era uma mulher muito esforçada e estudiosa. “Ela sempre foi humilde e educada. Ela tinha um coração muito bom. Ela veio de uma família humilde, filha única de mãe solo, e conseguiu ser aprovada na universidade pública, de lá já foi para um mestrado. Ela sempre trabalhou muito e estava realizando seu sonho de conhecer o mundo. Ela estava no ápice da sua vida”, afirmou Kelly.

Já Flávia Muniz, que conheceu Amanda há mais de 10 anos, reforçou a versão de Kelly sobre a amiga. “Ela era uma pessoa muito cheia de vida, ela sempre gostou muito de viver, ela sempre gostou muito de aproveitar a vida dela, ela sempre foi muito alegre, muito animada, muito disposta. Ela era muito inteligente e dedicada e era o sonho dela conhecer o mundo”, disse.

Amanda era mestre em Letras pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e morava em São Paulo. Ela foi criada apenas pela mãe, que atualmente mora em Goiânia. Autoridades em Goiás estariam auxiliando com os trâmites para trazer as cinzas da jovem ao Brasil. De acordo com Gabinete de Relações Internacionais de Goiás, a pasta já está em contato com a família de Amanda e já providencia a abertura e andamento do processo de auxílio funerário.

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