Por Betânia Santana
Do Blog da Folha
A Federação União Progressista, oficializada ontem (29) e que em Pernambuco é formada por partidos de campos opostos, é vista com naturalidade pelo prefeito do Recife, João Campos (PSB), que não sente a possibilidade de a relação com o União Brasil estar ameaçada e se diz seguro das alianças que tem consolidado.
Oficialmente, o União Brasil faz parte da sua gestão, enquanto o Partido Progressistas segue com a governadora Raquel Lyra (PSD), de quem, provavelmente será adversário na disputa pelo governo de Pernambuco no próximo ano.
“Hoje o desenho político é muito definido, é muito claro como está desenhado. As pessoas sabem da nossa relação, da aliança que hoje existe com o União Brasil, com Miguel Coelho (ex-prefeito de Petrolina e presidente estadual da legenda)”, declarou João Campos, minutos depois de anunciar que o Recife vai sediar o Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística 2025.
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O prefeito acha cedo discutir a possibilidade de os dos partidos migrarem juntos para um ou para outro palanque.
“É claro que essa composição e como os partidos vão funcionar daqui para frente e as decisões que serão tomadas adiante é algo que na política é o tempo que vai dizer como vai se comportar. Mas de nosso lado há muita segurança e tranquilidade de todas as relações políticas que temos construído”, enfatizou.
Prestes a ser eleito presidente nacional do PSB, João Campos afirma estar acompanhando as movimentações de outras siglas.
“É uma dinâmica nova de fazer federação. E, ao mesmo tempo, acho natural, quando a legislação dá a possibilidade de você ir construindo as federações. A dinâmica de como vai funcionar tudo vai depender muito ainda do próprio regimento, das diretrizes, que a princípio ainda não estão públicas”, observou.
João Campos viajou a Minas Gerais para participar ainda hoje do 16º Congresso Estadual do PSB. “Eu, inclusive, desejo sempre boa sorte. É bom ver os partidos se juntando, trabalhando para se fortalecer.”
O prefeito, que hoje ocupa a vice-presidência nacional da legenda deve ser eleito no dia 1º de junho, em Brasília, durante o Congresso do PSB que começa no dia 30 de maio. Vai substituir Carlos Siqueira, que preside a sigla há dez anos.
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