João Reynol
Durante o lançamento da celebração dos 100 anos do Art Déco de Goiânia, nesta última segunda-feira, 28, o prefeito Sandro Mabel (União Brasil) apresentou o Palácio da Cultura, um empenho que deve ser feito a partir de um decreto de desapropriação pelo perdão fiscal de mais de R$ 168 milhões do antigo Jóquei Clube de Goiás, na Rua 3 do Setor Morais. A iniciativa deve ter alçada do programa Centraliza que almeja a preservação de estruturas da Art Déco da região central da Capital, além de incentivos fiscais para edifícios com mais de 15 anos.
Em março de 2024, o Jornal Opção deu em primeira mão que a estrutura poderia ser de posse da prefeitura a partir do abatimento de dívidas, segundo contou a secretária de Governo de Mabel e ex-vereadora, Sabrina Garcez (Republicanos). De acordo com Garcez, na época já havia uma costura preliminar da administração com os joqueanos para a desapropriação do terreno.
Segundo contou o prefeito no último dia 28, a área estava na mira da gestão para a reestruturação do local que já estava há tempo abandonado. Com isso, planeja transformar o edifício em uma área para atração turística da Capital. Até o momento, o valor estimado do novo projeto não foi informado.
“Eu sonhava com essa área do jóquei há muitos anos, eu sempre falo, ‘esse jóquei tem que ter uma área mais proveitosa pelo tamanho dessa construção e dá importante para Goiânia no estado como está’. Agora meus sonhos passam a sonhar com muita gente e vai virar realidade”, afirmou o prefeito.
O antigo Clube de Jóquei
O Jóquei Clube de Goiânia foi inaugurado no ano de 1975 para servir como um espaço de campeonatos na região central, junto ao Jóquei Clube de Goiás na Cidade Jardim que conta com mais de vinte dois mil metros quadrados construido no ano de 1935. Contudo, o novo espaço era consideravelmente mais reduzido e veio ao desuso nos últimos anos. Desde o lançamento, foi considerado uma joia arquitetônica do movimento brutalista pelos especialistas da Capital.
A construção do edifício se deve pelo empenho do arquiteto brutalista Paulo Mendes da Rocha para a renovação do local. O especialistas tem o crédito do projeto de obras incônicas do país como o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP) e o Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE).
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