Co-fundador do SINDIFISCO-PE critica gestão atual e convoca AGE para discutir destituição da diretoria

Um dos fundadores do SINDIFISCO-PE (Sindicato dos Auditores Fiscais da Fazenda do Estado de Pernambuco), o auditor fiscal aposentado da SEFAZ-PE (Secretaria da Fazenda do Estado de Pernambuco) Alberto Porto enviou um comunicado ao Blog questionando a legitimidade do presidente da entidade, Francelino Valença. Ainda, criticou a atual gestão por desrespeitar decisões anteriores e omitir informações sobre o acordo salarial com o Governo de Pernambuco.

Porto, com 38 anos de dedicação à instituição, afirma ter convocado uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para discutir a destituição da diretoria, apontando a criação de um grupo de WhatsApp com quase 700 membros como reflexo do descontentamento generalizado entre os filiados.

Veja na íntegra:

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Meu nome é Alberto Porto, sou auditor fiscal aposentado da SEFAZ-PE, após 38 anos dedicados à esta centenária instituição. Ocupei diversos cargos gerenciais, ao longo da minha carreira profissional, e fui sócio fundador do SINDIFISCO-PE, ao qual permaneço filiado durante as quase 4 décadas de sua existência.

Assim, não poderia deixar de contribuir com o meu pessoal relato, de forma sintética, sobre a grave situação de inédita perca de legitimidade do Sr. Francelino Valença como representante da nossa classe. Assim, cito, abaixo, fatos concretos que culminaram em convocação, estritamente embasadas nas normas estatutárias do SINDIFISCO-PE, de futura AGE para apreciação de medida com a finalidade de destruir a atual diretoria:

  • Sistematico desrespeito às decisões de AGEs anteriores, desde dezembro de 2024;
  • ⁠Omissão grave de informações sobre o último acordo salarial estabelecido com o Governo do Estado;
  • ⁠Contas rejeitadas em AGO para prestação de contas do ano de 2024;

Por fim, deixo as seguintes questões para a sua reflexão: durante toda a história do SINDIFISCO-PE, nunca enfrentamos uma situação de destituição de uma diretoria; então, não há algo de estranho neste fato além do “simples motim” alegado? Como pode haver a suposta “perseguição política” alegada se a atual diretoria foi eleita, na última eleição, em Chapa Única?

Como podemos explicar a criação e manutenção, por já 6 meses, de um Grupo de WhatsApp, com quase 700 membros, maioria absoluta dos filiados ao SINDIFISCO, para tentar fazer valer os seus direitos, em razão do sentimento de completo abandono dispensado de forma reiterada pela atual diretoria do SINDIFISCO?

Muito obrigado pela sua atenção!

Alberto Porto

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