Polícia Civil de Goiás realiza operações contra a manipulação de resultados. Foto: Divulgação/Polícia Civil do Estado de Goiás
Segundo a Polícia Civil, as fraudes já movimentaram pelo menos R$ 11 milhões, inclusive por meio de plataformas de apostas. A investigação aponta que o grupo responsável pelo enriquecimento ilícito possui financiadores, intermediários e executores. Neste último, foi apontado o envolvimento de jogadores, treinadores e dirigentes de clubes alvos da operação.D’Guerro já havia sido afastado pela Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 2018, quando foi citado em uma operação do Ministério Público e da Polícia Civil sobre manipulação de resultados em partidas do Campeonato Paraibano entre 2011 e 2018.Em 2023, o Ministério Público de Goiás realizou três operações contra grupo criminoso que tinha por objetivo aliciar jogadores para participar de esquema de manipulação de resultados em partidas do Brasileirão do ano passado e de Estaduais disputados neste ano. Os atletas receberiam pagamentos para levar cartão amarelo e/ou vermelho, fazer pênalti ou contribuir para o placar parcial ou total de uma partida, beneficiando apostadores que também faziam parte do esquema.A partir da Penalidade Máxima, a Fifa baniu do futebol os jogadores Gabriel Tota, Ygor Catatau e Matheus Phillipe. Paulo Miranda e Onitlasi Junior Moraes tiveram pena de suspensão por 720 dias cada. Paulo Sérgio Marques Corrêa, André Luiz Siqueira Júnior e Mateus da Silva Duarte, 600. Eduardo Bauermann e Fernando Neto, 360 dias.