CAS marca audiência para ouvir Corinthians sobre dívida de R$ 40 milhões cobrada por Rojas

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) marcou para dia 29 de abril a audiência de apelação do processo movido por Matías Rojas, hoje no River Plate, para cobrar do Corinthians uma dívida de R$ 40,4 milhões, referente a direitos de imagem. O CAS é a última instância para o departamento jurídico corintiano tentar reverter a decisão da Fifa que condenou o clube a pagar o valor exigido pelo meia paraguaio, que vestiu a camisa alvinegra entre 2023 e 2024.Rojas pediu a rescisão de contrato com o Corinthians por justa causa no fim de fevereiro do ano passado. Ele alegou a falta de pagamento de direitos de imagem de 2023. Depois disso, a diretoria buscou um acordo com os representantes do jogador, mas as conversas não avançaram e o atleta optou por levar o caso à Fifa.

O paraguaio chegou ao Corinthians em julho de 2023 após se destacar pelo Racing e não renovar contrato com o time argentino. Em sua passagem pelo Parque São Jorge, acumulou lesões e não conseguiu corresponder às expectativas, passando a maior parte do tempo no banco de reservas. Foram 30 jogos, com três assistências e nenhum gol. Leia também1Técnico da Holanda banca Memphis Depay como titular diante da Espanha na Liga das Nações2Corinthians fecha o cerco contra o cambismo enquanto implementa reconhecimento facialApós a rescisão, Rojas foi contratado pelo Inter Miami, time de Lionel Messi nos Estados Unidos, no qual ficou até o início deste ano, quando foi contratado pelo River Plate. A situação do meia não é a única que levou o Corinthians a Fifa. Em setembro e outubro do ano passado, o clube foi em dois processos que somam mais de US$ 9,4 milhões (cerca de R$ 55 milhões). As ações são referentes às contratações do meia Rodrigo Garro e do zagueiro Félix Torres junto ao Talleres, da Argentina, e ao Santos Laguna, do México, respectivamente, e os valores ainda estão sujeitos a juros.O clube recorreu novamnte à Corte Arbitral do Esporte (CAS), e os casos podem se estender por até um ano. Enquanto não houver uma resolução, não pode ser punido com transfer ban.

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