Presidente da Conmebol critica racismo e cita caso de palmeirense: ‘Sensíveis à dor de Luighi’

Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, lamentou e criticou os constantes casos de racismo nas competições sul-americanas, que culminaram com os acontecimentos ocorridos na Copa Libertadores Sub-20, envolvendo o atacante Luighi, do Palmeiras, no jogo contra o Cerro Porteño.“Não posso seguir sem falar de racismo. Um problema muito grande que o futebol enfrenta. Gostaria eu também de abordar uma questão que nos desafia. O racismo é um flagelo que não tem origem no futebol, na sociedade. Mas afeta o futebol. A Conmebol é sensível a essa realidade. Como pode não ser? À dor do Luighi”, disse o dirigente, nesta segunda-feira durante cerimônia do sorteio dos grupos da Libertadores e Sul-Americana.

“Nosso desafio é estar juntos com aqueles que não são responsáveis por esses fatos. A Conmebol aplica sanções e tenta mudar. Precisamos entender que o racismo está enraizado na sociedade e o futebol luta com o que está a seu alcance. Decidimos convocar autoridades de governo de todos os países membros que permita responder de forma simultânea a qualquer forma de discriminação e violência”, continuou Dominguez.Veja também1Leila Pereira boicota sorteio da Libertadores em revolta com a Conmebol por caso de racismo2Cerro Porteño é multado pela Conmebol e jogará com portões fechados após ato racista contra LuighiNo domingo, diante da final da Libertadores Sub-20, vencida pelo Flamengo, por 3 a 2, torcedores da equipe carioca chamaram o atleta palmeirense de “chorão” momentos antes do jogador cobrar um pênalti, que foi convertido.

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