Delegação paralímpica do Brasil tem recorde de atletas beneficiários do Bolsa Atleta

Entre os dias 28 de agosto e 8 de setembro, 276 atletas representarão o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris. Na competição, a delegação brasileira terá um recorde de esportistas beneficiados pelo Bolsa Atleta, programa de incentivo do Ministério do Esporte. Dentre os brasileiros classificados, 271 recebem o benefício, o que equivale a um total de 98%.

Criado pelo Ministério do Esporte em 2005, o Bolsa Atleta é considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual do mundo, e busca garantir que atletas olímpicos e paralímpicos possam se dedicar exclusivamente aos treinamentos. Para 2024, a iniciativa atingiu investimento recorde previsto de R$ 162 milhões.

“O Bolsa Atleta é um dos grandes aliados no desenvolvimento do esporte brasileiro. Ainda que muitas modalidades careçam de recursos e investimentos necessários no país, o programa aumenta as possibilidades dos atletas darem continuidade aos seus sonhos, fazendo com que mais talentos possam ser descobertos e formados. A longo prazo, isso tende a contribuir para a evolução do esporte no Brasil”, ressalta Vanessa Pires, CEO e fundadora da Brada, empresa que conecta investidores a projetos de impacto positivo.

Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), esta é também a maior delegação convocada para uma edição de Paralimpíadas fora do Brasil. A quantidade de atletas paralímpicos que estarão presentes em Paris, inclusive, é a mesma dos esportistas que representaram o país na disputa dos Jogos Olímpicos.

O esporte paralímpico brasileiro é uma grande potência. Nas últimas quatro edições de Jogos, o Brasil se manteve no top 10 do quadro de medalhas. Em 2021, foram 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes. O grande objetivo do país neste ano será superar a sétima colocação geral, alcançada duas vezes, em Londres 2012 e Tóquio 2021.

“O Brasil tem se destacado cada vez mais nas Paralimpíadas, demonstrando a determinação e o talento dos atletas a cada edição. A crescente de conquistas também reflete a excelência do trabalho realizado pelo Comitê Paralímpico em seu centro de treinamento, que se aprimora a cada ciclo e tem sido determinante para elevar os níveis de competitividade desses atletas”, destaca Flávia Magalhães, médica que possui mais de 20 anos de carreira no esporte e atuou nos Jogos Olímpicos de 2016.

O atletismo será o carro-chefe da delegação brasileira em Paris. Esta é a modalidade em que o país obteve mais conquistas na história dos Jogos Paralímpicos. Ao todo, já foram alcançadas 170 medalhas, somando os pódios das provas nas pistas e no campo, sendo 48 de ouro, 70 de prata e 52 de bronze.

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