Governo e CPRH ignoram erosão em Porto de Galinhas e adotam postura contraditória no Pontal de Maracaípe

Enquanto o Governo do Estado e a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) se opõem à preservação do Pontal de Maracaípe, adotando uma postura implacável contra as medidas que buscam conter os impactos da erosão na região, esses mesmos órgãos permanecem inertes diante do avassalador assoreamento e destruição da orla de Porto de Galinhas, Muro Alto, Maracaípe, Serrambi e Toquinho.

A erosão costeira avança de forma alarmante, pondo em risco não apenas a integridade do ecossistema, mas também a economia local, amplamente sustentada pelo turismo. No entanto, o que se observa é um abandono completo por parte do Estado, que deveria estar promovendo a reconstituição das praias e a proteção da biodiversidade local.

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Enquanto no Pontal de Maracaípe as iniciativas privadas para conter a degradação ambiental são duramente combatidas, nas demais regiões afetadas não há qualquer ação concreta para frear os avanços destrutivos do mar. Os moradores e empresários locais cobram providências, mas o silêncio do Governo de Pernambuco e da CPRH é ensurdecedor.

Se a preocupação ambiental fosse realmente séria, o mesmo rigor que é imposto contra as medidas de preservação em Maracaípe deveria ser aplicado para garantir que Porto de Galinhas e adjacências não sejam varridas pela erosão.

É inaceitável que o Governo do Estado e a CPRH continuem a se omitir diante de um problema que só tende a se agravar. A população exige respostas, ações imediatas e um compromisso real com a proteção do litoral pernambucano.

A degradação ambiental está à vista de todos, mas o que se vê é um Estado que fecha os olhos e se esconde atrás da burocracia, deixando uma das regiões mais belas e importantes do Brasil à mercê do tempo e da negligência.

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