Rádio UFG migra oficialmente para o FM e busca integração de sistemas de comunicação

A Rádio Universitária da Universidade Federal de Goiás (UFG) mudou oficialmente da amplitude modulada (AM) para a frequência modulada (FM). Com o novo nome de Rádio UFG 88,5 FM, a transição ocorreu nesta segunda-feira, 10, na sede do Lago das Rosas. Agora, a UFG planeja integrar todos os veículos de comunicação da instituição de ensino.

Segundo a diretora da Rádio UFG, Márcia Boaratti, o período de transição começou há mais de 10 anos. Ela explica que, na época, a emissora tinha duas opções: virar uma rádio FM ou se tornar uma AM regional. Por isso, em 2014, a decisão foi pela transição. A transição oficial ocorreu nesta segunda-feira, à meia-noite.

“Tivemos que mudar a legislação devido a questões técnicas, além de regularizar outras pendências com o Ministério das Comunicações e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), pois não tínhamos permissão para ter uma rádio. A legislação foi alterada e as universidades passaram a ter esse direito”, contou Boaratti.

A diretora também explicou que a maioria das emissoras de universidades cedeu a concessão para a Radiobrás, exceto a UFG. “O compromisso com a comunicação pública continua, o compromisso com a universidade e os estudantes também continua. Agora, o que muda é que vamos buscar programas mais dinâmicos e renovamos o nosso banco de músicas”, afirmou.

Reitora Angelita Pereira de Lima inaugura placa junto com a diretora Márcia Boaratti | Foto: Fabrício Vera/Jornal Opção

Integração e colaboração

Durante o evento, a reitora da UFG, Angelita Lima Pereira, ressalto que haverá um processo de integração entre os sistemas da instituição.

“A rádio também passará a ser integrada à Secretaria de Comunicação (Secom) da UFG, assim como a TV UFG”, destacou a reitora, em entrevista ao Jornal Opção. “O primeiro passo para o processo de integração é o comitê de programação, que será compartilhado entre a rádio e a TV. A próxima etapa será verificar, nos próximos dias, o que será produzido para ambos os veículos, rádio e televisão”, explicou.

O secretário de Comunicação da UFG, Sálvio Juliano, também ressaltou a colaboração com a Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) e o curso de Jornalismo. “A rádio sempre foi um laboratório de estágio para o curso de Jornalismo, e agora isso será impulsionado pela visibilidade e pela audiência conquistadas”, pontuou. Ele também relembrou que o curso completa 60 anos de existência em 2025.

Impresso

A reitora ainda contou ao Jornal Opção que a UFG está com planos de retomar a circulação de um jornal impresso. “Queremos retomar nosso trabalho com o jornal, que hoje circula apenas na forma digital, e voltar a imprimi-lo, completando assim o sistema de comunicação com a produção de conteúdo e a difusão do conhecimento e da ciência de uma maneira integrada, feita pela Secom”, afirmou.

“Quando a UFG foi criada por Colégio Natal e Silva, ela nasceu com um sistema de comunicação”, contou Angelita. “Ele criou uma rádio, um parque gráfico – que foi o primeiro universitário do Centro-Oeste. E, na mesma resolução de 1962, ainda foi criada a televisão, implementada apenas no segundo milênio. Então, a UFG já nasceu com um sistema de comunicação robusto, que incluía o ‘Jornal Quarto Poder’ impresso, e o que estamos fazendo agora é recolocar esse sistema de forma integrada”, finalizou.

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