Rússia lança novo ataque contra Ucrânia e mata 25 pessoas


Na cidade de Dobropillia, na região de Donetsk, pelo menos 11 morreram e e 40 ficaram feridas, incluindo seis crianças. Bombardeios mostram que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não tem nenhum interesse na paz, disse a chefe da diplomacia da União Europeia. Rússia lança novo ataque contra Ucrânia e mata 25 pessoas
Reprodução/Jornal Nacional
A Rússia voltou a lançar um ataque em larga escala contra a Ucrânia, em que 25 pessoas morreram e mais de 60 ficaram feridas.
Mísseis balísticos, de cruzeiro e 145 drones foram usados nos últimos ataques russos contra cidades no sul, no nordeste e no leste da Ucrânia.
O ataque mais mortal foi na região de Donetsk. Pelo menos 11 pessoas morreram e 40 ficaram feridas, incluindo seis crianças, depois que oito prédios residenciais e um shopping foram atingidos.
Os bombardeios noturnos mostram que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não tem nenhum interesse na paz, disse a chefe da diplomacia da União Europeia, Kaia Kallas.
Isso é o que acontece quando alguém tenta apaziguar bárbaros, disse o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk.
Uma crítica ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mudou radicalmente a abordagem americana no conflito.
Nessa semana, os EUA suspenderam o envio de ajuda militar à Ucrânia, pararam de compartilhar informações de segurança e deixaram de repassar imagens de satélite, cruciais para monitorar o avanço das tropas russas.
É como se os soldados ucranianos estivessem lutando com uma venda sobre os olhos.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse neste sábado (8) que o país tem buscado a paz desde o primeiro segundo desta guerra e que propostas realistas estão na mesa.
“Estamos totalmente comprometidos com o diálogo construtivo”, escreveu em uma rede social.
Zelensky viaja para a Arábia Saudita na segunda-feira (10), um dia antes da reunião entre representantes diplomáticos e militares da Ucrânia e dos EUA.
Ele propõe uma pausa imediata, nos ataques contra alvos de infraestrutura. Mas o último bombardeio russo de sexta-feira (7) desafia essa ideia ao danificar justamente instalações de energia e gás.
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