Pescadores comemoram tradicional abertura da captura do peixe mapará, no Pará


Pesca fica proibida de novembro até fevereiro, durante o período de reprodução da espécie. Abertura é considerada patrimônio cultural do estado. Pesca do mapará é reaberta, após quatro meses de defeso no Pará.
Reprodução / Prefeitura de Igarapé-Miri
A pesca do peixe mapará voltou a ser liberada com muita festa entre pescadores no sábado (1º) no Pará. A tradição é, desde 2024, Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do estado.
Durante quatro meses, a captura é proibida para garantir a reprodução da espécie – o período do defeso. Agora a pesca fica permitida até novembro.
No primeiro dia em Igarapé-Miri, no nordeste do estado, a pesca ocorreu em várias comunidades ribeirinhas do município, incluindo a localidade de Pindobal Grande, na zona rural do município.
De acordo com a Colônia de Pescadores Z-15, foram capturadas 33 toneladas de mapará, número que reforça a importância da atividade para a economia da região.
Para os pescadores, a abertura da pesca do mapará é uma tradição e mostra a relevância da pesca para a população local.
A Colônia de Pescadores Z-15, entidade que representa a categoria no município, conta com mais de 7 mil associados e desempenha papel fundamental na organização da atividade, garantindo apoio e assistência aos trabalhadores da pesca, de acordo com a prefeitura.
Com o retorno do pescado, a economia é reaquecida, não apenas para pescadores. Vendedores de gelo, comerciantes de peixes e donos de restaurantes esperam aumento na movimentação financeira nos próximos dias.
A temporada do mapará segue até 1º de novembro, quando inicia um novo período de defeso para garantir a sustentabilidade da espécie.
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