Bruno Peixoto diz que em 2026 vai de Daniel Vilela para governador e Ronaldo Caiado para presidente

Bruno Peixoto, do União Brasil, chegou à Assembleia Legislativa de Goiás, a Alego, em 2011. Desde então, foi reeleito três vezes para o posto de deputado estadual. Na eleição mais recente, de 2022, o parlamentar conquistou o status de deputado estadual mais bem votado da história de Goiás, ao obter 73.692 votos. Antes disso, Peixoto foi vereador em Goiânia por dois mandatos, tendo sido, inclusive, líder do então prefeito Iris Rezende. Hoje, seu pai, Sebastião Peixoto, é quem exerce mandato na Câmara Municipal. Bruno Peixoto, por sua vez, tomou posse, novamente, como presidente da Assembleia Legislativa, após ter sido reeleito por unanimidade.

Nesta entrevista ao Jornal Opção, o parlamentar adianta que o projeto político para 2026 não está na Alego. “Meu trabalho agora é para deputado federal”. Enquanto o pleito não chega, Peixoto destaca os bons números obtidos à frente da Assembleia nos últimos anos, sobretudo no que tange à economia feita na Casa. Ele aponta, por exemplo, como resultado dos cortes implementados, um valor em caixa que gira em torno de R$ 400 milhões. O presidente ressalta também a ênfase dada à transparência na gestão de pessoas, assim como a estratégia para otimizar o serviço na Alego: mais servidores, mas salários menores – o que coloca a Assembleia Legislativa de Goiás em 9º lugar no ranking dos gastos com pessoal no País, apesar do número de comissionados.

Ton Paulo – O senhor foi reeleito presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, a Alego, no final do ano passado e empossado em janeiro deste ano. Como foi a campanha, e quais números o senhor pode nos trazer quanto à sua última gestão da Casa?

Nós implementamos uma política de abertura da Assembleia para a população. Quando assumimos a presidência, recebíamos em torno de 800 pessoas por semana na sede do Legislativo. Implantamos a diretoria de Cultura, Ouvidoria do Idoso, Procuradoria da Mulher, banco de talentos, que é onde abrimos espaços para as empresas buscarem pessoas que necessitam de emprego, fizemos sessões solenes, extraordinárias, instituímos a Secretaria de Regularização Fundiária. E passamos de 800 pessoas por semana para 3 mil pessoas por semana.

Também mudamos o horário de funcionamento da Assembleia, que era das 7 às 21 horas, ou às vezes fechava-se às 20h, para das 6 da manhã às 22 horas. Ou seja, ampliamos o horário de trabalho, e funcionamos também aos sábados, domingos e feriados, inclusive com sessões solenes nesses dias.

Os deputados e deputadas foram observando o aumento significativo da presença da população na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. E, evidentemente, com essa movimentação, essa prestação de serviços efetiva, os deputados entenderam que eu deveria, assim, continuar na presidência. De tal modo, consegui ser reeleito presidente com os votos de todos os deputados e deputadas.

Ton Paulo – A Alego é, hoje, a assembleia legislativa com o maior número de servidores comissionados do País. Isso resulta, também, em gastos maiores com a folha?

Hoje, a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás tem um alto número de servidores comissionados, mas com salários menores, se comparando com as outras assembleias legislativas do nosso País. E vou dar aqui exemplo: o volume de gasto com pessoal, que eu chamo de investimento com pessoal do Estado de Goiás, está em nono lugar do Brasil. Porém, temos o maior número de servidores.

Isso porque as outras assembleias, e cito também a Câmara Distrital, do Distrito Federal, optaram por ter um número menor de servidores, porém com salários bem maiores. A Alego optou por ter mais servidores com salários menores. Entendo que esse modelo é melhor para a prestação de serviço.

Tanto é que nós temos servidores e servidoras nas 246 cidades do nosso Estado. São os olhos e os ouvidos do Poder Legislativo Estadual nos municípios. E essas ações dos servidores e servidoras nos municípios goianos trazem demandas para a Assembleia Legislativa de Goiás.

Ton Paulo – E foi lançado neste mês, e será implementado a partir de março, um sistema de reconhecimento facial e relatório virtual de atividades para os servidores comissionados. Como isso vai funcionar?

Na nossa gestão não é tolerado o servidor fantasma. Primeiro implantamos para aqueles que atuam na Assembleia o ponto eletrônico facial. Mas cada deputado pode ter até 100 servidores no gabinete, que normalmente estão lotados nos municípios goianos. E para fiscalizar, o que fizemos? O mencionado ponto eletrônico facial via smartphone.

Além do servidor ter que bater o ponto via smartphone, ele precisa fazer o relatório do serviço que está sendo prestando na cidade. E além do relatório, ele precisa inserir fotos que comprovem a atividade e que ele ouviu a população que possui aquelas demandas específicas. Ele precisa colocar no relatório, encaminhar para o gabinete, que vai mandar para o Departamento de Recursos Humanos. Se não tiver o relatório, se não tiver a frequência registrada pelo smartphone ou pelo tablet ou computador, ele será exonerado. É automático.

Ou seja: além de prestar o serviço, tem que provar que está prestando o serviço. Devemos isso à sociedade que paga nosso salário. Nós temos que, não apenas trabalhar, mas mostrar resultados. Serão em torno de 4.050 servidores de gabinetes lotados nos municípios goianos que terão a aferição por ponto facial via smartphone, tablet, computador e além do relatório e fotos da prestação do serviço e o resultado do serviço para a sociedade.

E é bom frisar novamente que a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás é a nona no que tange à folha gestão de pessoal. Porque os custos da Assembleia não aumentaram, o gasto público não aumentou, apesar da quantidade de servidores. A Câmara Distrital, do DF, por exemplo, tem o valor da folha semelhante à do Estado de Goiás com um número bem menor de servidores.

Euler França de Belém – O senhor mencionou o funcionamento da Alego aos sábados, domingos e feriados. Como é esse funcionamento?

Temos funcionando, aos sábados e domingos, a Ouvidoria do Idoso, temos a Procuradoria da Mulher, o departamento médico. Nós temos o Plenário da Casa, que funciona nos fins de semana quando se tem sessões solenes. Nossos auditórios, a Escola do Legislativo, inclusive com pós-graduação. A Assembleia presta um serviço de excelência e não para dia nenhum.

Por isso eu fico muito feliz em mostrar os resultados positivos, temos uma efetividade na prestação de serviço.

O volume de gasto com pessoal da Alego, que eu chamo de investimento com pessoal do Estado de Goiás, está em nono lugar do Brasil. Porém, temos o maior número de servidores

Euler França de Belém – Gostaria que o senhor falasse um pouco sobre o programa Deputados Aqui. Como funciona, e quantos municípios serão percorridos neste ano?

O programa já existe e vamos intensificá-lo este ano. Os deputados e deputadas vão para os municípios do interior de Goiás, levando pautas como audiência pública, sessões solenes. Levamos também o departamento médico com ultrassonografia, cardiologista, oftalmologista, clínico geral, dermatologista, odontólogos. Levamos também castração de animais, tudo gratuito para a população.

Proporcionamos também cursos profissionalizantes, confecção de carteira de identidade primeira e segunda via. São várias ações que prestamos à população através do Deputados Aqui.

Ton Paulo – O governo do Estado está na expectativa de enviar para a Alego o projeto de adesão ao Propag. Cono está o clima na Casa quanto a isso?

Estamos trabalhando para aprovar todas as matérias que levam benefício para a população. Todos os dias nós temos várias matérias, sejam oriundas, do poder Legislativo, através dos deputados e deputadas, ou do Ministério Público, Tribunal de Justiça, ou aqueles que possuem garantia constitucional para apresentar projetos.

E o governo do Estado, evidentemente, tem um número grande de projetos que estão em tramitação. Mas ainda não houve nenhuma conversa com o governador sobre o envio do pedido de adesão do Propag. A informação que eu tenho é que o governador vai aguardar mais alguns dias pra enviar.

Ton Paulo – Presidente, um outro ponto que levantou polêmica recentemente foi a aquisição de 42 veículos SUVs ao custo de 15 milhões de reais. Qual foi a necessidade da compra desses carros e qual será o destino dos antigos?

Quando assumi a presidência da Assembleia, havia um gasto de 400 mil reais ao mês com aluguel de veículos para que as diretorias, departamentos e gabinetes funcionassem. Eu, que sou advogado e economista de formação, quando vi esses valores disse “Está errado” e decidi por adquirir a frota própria.

Trouxemos uma economia de 10 milhões de reais em 5 anos com a frota própria, ou seja, frota inserida no patrimônio do Poder Legislativo Estadual, patrimônio dos goianos. Isso é gestão. Com o dinheiro da economia, conseguimos adquirir mais veículos.

Mas o veículo não é para passeio, é um instrumento de trabalho para rodar os 246 municípios de Goiás, para rodar os distritos, os povoados, a zona rural. E com a chegada dos novos veículos, vamos destinar 40 veículos para 40 cidades que estão em situação de dificuldade econômica. Será na modalidade de comodato, para que eles possam utilizar os veículos que estão seminovos nas áreas de saúde e educação.

Vou dar um exemplo. Município de Cavalcante, Alto Paraíso, Sítio D’Abadia, Mambaí, Perolândia são municípios com uma arrecadação baixa e que não têm condições de adquirir um veículo com recurso próprio.

Fabrício Vera – Além dessas, quais outras iniciativas foram tomadas para economia na Alego?

Cortei todas as despesas da Assembleia. Cortei locação de veículos, locação de máquinas de café, implantei o Alego Digital, reduzimos o uso do papel. Cortei copo descartável, coloquei Selo Verde, bebedores, entreguei squeezes, coloquei energia fotovoltaica. Com a fotovoltaica, economizei em energia. A Alego gastava em torno de 300 mil reais, inicial. Depois que ligamos parte da fotovoltaica, porque ainda tem a segunda etapa que está sendo concluída, a tendência é que reduz para 100 mil reais. São trabalhos de economia que estamos fazendo.

Além de prestar o serviço, tem que provar que está prestando o serviço. Devemos isso à sociedade que paga nosso salário. Nós temos que, não apenas trabalhar, mas mostrar resultados

Os arquitetos da Assembleia, inclusive, alertaram que se nós colocássemos as placas de energia solar na frente do prédio da Alego, iria atrapalhar a beleza arquitetônica da construção. Nós entendemos isso e colocamos no fundo.

Fiz várias ações que reduziram o custo operacional. Com essa redução do custo operacional, me sobrou um recurso. Esse recurso que foi sobrando é um valor significativo, porque cortei muita despesa e fui reinvestindo. Hoje, pela primeira vez na história, a Assembleia Legislativa tem, em caixa, R$ 400 milhões de reais, e com esse recurso vamos levar benefícios para a população.

O Deputados Aqui, por exemplo, terá 30 edições neste ano. A primeira cidade a receber o Deputados Aqui será Morrinhos. Teremos, também, em Padre Bernardo, Goianésia, Rialma, Itapaci, Rubiataba, Caçu, Porangatu e outras.

Euler França de Belém – E procede que a Assembleia Legislativa de Goiás está abaixo do índice de alerta no que tange à folha de pessoal?

Sim. O nosso índice de pessoal, hoje, é 1,31. O limite de alerta é 1,35. O prudencial é 1,42. Estamos abaixo do alerta. Primeiro é alerta, depois prudencial e o teto, que é 1,50. Estamos numa situação confortável.

Aplicamos a data base, temos recursos em conta. No ano passado, não utilizamos 180 milhões de reais do orçamento.

Euler França de Belém – A Alego acabou de aprovar o decreto de calamidade financeira em Goiânia, mas parece que a calamidade em questão não tem um “autor”. O senhor acha que a gestão do ex-prefeito Rogério Cruz estaria em curso da lei de responsabilidade fiscal? Como está a situação econômica hoje?

Sim. Ele não poderia ter deixado esse déficit como deixou. O professor e atual secretário de Finanças de Goiânia, Valdivino de Oliveira, que é economista, disse que já conseguiu equalizar esse déficit. Não tem superávit, mas o déficit está sendo equalizado.

Euler França de Belém – A Alego também contribuiu, em investimentos, para o Corpo de Bombeiros, correto?

Sim. No início de 2023, devolvemos recursos do duodécimo para o governo do Estado. Entre eles, para a construção de postos avançados do Corpo de Bombeiros Militar. Destinamos 6 milhões de reais para o Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás, o Cora, e 15 milhões para o Corpo de Bombeiros.

Também, 2 milhões para o projeto de duplicação da rodovia de Bela Vista a Catalão e várias outras ações que fizemos, totalizando aproximadamente 50 milhões de devolução de duodécimo em 2023.

Euler França de Belém – A Assembleia também trabalha na área social no Estado de Goiás? Como é feito esse trabalho?

Temos vários projetos na Assembleia Legislativa no que tange ao social. Caminhamos de mãos dadas com o governo de Goiás. A primeira-dama, Gracinha Caiado, enviou vários projetos para a Alego. Aprovamos, por exemplo, o programa Mães de Goiás, o Aluguel Social. São várias as ações que fazemos em sintonia com a Dona Gracinha na área social.

Inclusive, constantemente, temos palestras, preparação, temos uma Secretaria de Assistência Social na Assembleia que viabiliza a arrecadação de cestas e encaminhamento para as famílias que precisam.

Cito aqui um exemplo, quando os nossos irmãos do Rio Grande do Sul precisaram, arrecadamos várias toneladas na Assembleia.

Euler França de Belém – Neste, haverá uma vaga para o cargo de conselheiro no Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás, o TCM. O deputado Talles Barreto deve ocupá-la? Dizem que o senhor está articulando.

Eu entendo que sim. Teremos essa possibilidade. Particularmente, e nunca escondi de ninguém, sou favorável em que o Tribunal de Contas do Estado de Goiás, o TCE, incorpore as funções do TCM. Só três Estados possuem TCM. Enquanto deputado, sempre defendi essa tese. É uma opinião pessoal.

Porém, enquanto presidente, eu trabalho com a união de todos e fazendo sempre o que a maioria dos deputados e deputadas entendem ser o necessário. Defendo hoje, e sempre defendi enquanto deputado, isso é público e é notório, que o TCM fosse incorporado ao TCE com todas as garantias aos servidores e servidoras. Que não houvesse demissão, que não houvesse nenhum prejuízo nem aos conselheiros, nem aos servidores e servidoras. Esse é o meu pensamento pessoal.

Euler França de Belém – Mas já há alguma movimentação para que essa incorporação aconteça?

Não, de maneira nenhuma. Não tem nenhum movimento nesse sentido. É uma opinião pessoal.

Euler França de Belém – O debate sobre a questão ambiental hoje é essencial. A Alego não deveria participar mais dessa discussão?

Hoje, pela primeira vez na história, a Assembleia Legislativa tem, em caixa, R$ 400 milhões de reais, e com esse recurso vamos levar benefícios para a população

Temos audiências públicas, vários debates, inclusive a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, esteve na Assembleia Legislativa participando de debates e solenidades. Temos uma pauta bastante ativa nesse sentido.

Aprovamos, na semana passada, por exemplo, a prorrogação para cadastro das barragens existentes, porque vários produtores rurais fizeram barragens. Porém, não houve regularização. Agora, temos o sistema de satélite, sistemas modernos e avançados, drones, toda uma equipe técnica que está fazendo o monitoramento via satélite.

Muitos produtores rurais fizeram barragens e não cadastraram. Portanto, abrimos o prazo de cadastramento. Não queremos punir, mas conscientizar o produto rural.

Também no projeto Deputados Aqui, teremos o plantio de mil mudas de árvore por edição. Mudas que serão plantadas ou distribuídas para a população. Quanto ao cerrado, aprovamos matérias de preservação de nascentes e mata ciliar. Outro projeto foi da compensação ambiental. Se a pessoa retirou uma árvore esparsa, em vez de receber uma multa, ela repara o dano.

Euler França de Belém – Por que não há a organização de um grupo para participar da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP-30?

Já estamos com um debate voltado para isso. A Assembleia, hoje, tem várias comissões temáticas e os deputados e deputadas participam delas com audiências públicas. Inclusive, tivemos deputados que representaram Goiás na COP-29, no Azerbaijão.

E nós teremos, no mês de março, uma ação na Assembleia Legislativa, a pedido do Ministério do Meio Ambiente, da ministra Marina Silva, uma ação onde ouviremos calungas e indígenas para que possamos contribuir de uma maneira mais significativa para a preservação.

Euler França de Belém – Qual o seu projeto político para 2026? O senhor deve deixar o União Brasil e ir para o Avante?

Deputado federal. Eu avanço nesse sentido. Em relação ao partido, vou definir juntamente com o governador Ronaldo Caiado e com Daniel Vilela.

Tem a possibilidade de que eu permaneça no União Brasil e a possibilidade de que eu vá para o Avante ou um outro partido que estará apoiando Ronaldo Caiado para presidente e Daniel Vilela para o governo do Estado. É uma certeza eu tenho. Estarei num partido que apoia Ronaldo Caiado para presidente da República e Daniel Vilela para governador de Goiás.

Ton Paulo – Na abertura dos trabalhos legislativos, na semana passada, foi possível notar um certo alinhamento do Executivo com o Legislativo, pela do governador em exercício, Daniel Vilela, e pela fala que o senhor também fez. Esse alinhamento deve se refletir em 2026, nas eleições?

Daniel Vilela e eu fomos vereadores juntos, deputados estaduais juntos, crescemos juntos no mesmo partido. Então ele e eu temos uma amizade muito grande, um companheirismo, e várias foram as vezes que nós discutimos essa pauta, de juntos chegarmos ao governo.

O Daniel representa a continuidade do nosso governo, do governo que iniciamos. Há seis anos, com o Ronaldo Caiado, e eu participei deste início. Ajudei, enquanto líder do governo, nas mudanças necessárias.

Portanto, o modelo para o nosso Estado é justamente o modelo que está dando resultado, que está sendo correto, que está dando segurança para a população, primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb, a saúde regionalizada. O Daniel Vilela representa a continuidade desse projeto.

Euler França de Belém – E por que o apoia o governador Ronaldo Caiado?

Por várias ações do governador Ronaldo Caiado em nosso Estado que são extremamente positivas. A segurança é uma delas. Estamos no estado mais seguro do país. Temos também o primeiro lugar no Ideb, um sistema de saúde regionalizado que funciona, ações sociais efetivas, obras no estado todo.

Esse exemplo positivo de Goiás tem que ser instituído no nosso país. Com Caiado presidente da República, não vai haver crime organizado como o que manda no Rio de Janeiro, no Brasil.

Euler França de Belém – O senhor acha que seria possível uma aliança entre o PL e Daniel Vilela para as eleições de 2026?

Na política, tudo é possível, até o impossível. Cito aqui exemplos. Quem imaginava que em 2014, o Democratas e o MDB estariam juntos na mesma chapa? Caiado e Iris Rezende. Ninguém imaginava isso em Goiás, e aconteceu. Nós também já vivemos outros momentos em que o MDB se uniu ao PT. Portanto, tudo é possível na vida quando se trata de política.

Mas se você me perguntar “Bruno, mas você nota uma possibilidade no PL, uma abertura pra isso?”. Tudo isso vai depender do debate nacional, de quem será o candidato. Logo, tudo isso vai depender muito do debate.

Eu vejo abertura, o vereador Vitor Hugo, por exemplo, já tem uma abertura. Já levou o Daniel para uma reunião com Bolsonaro.  Nós estamos na mesma linha política, de centro-direita.

Ton Paulo – E o vice do Daniel Vilela poderia sair do PL, em uma chapa para concorrer ao governo de Goiás?

É possível. Eu não descartaria essa possibilidade. Não duvido de nada em relação ao diálogo. O que eu vejo que não há possibilidade de união seria Caiado com o PT, mas Caiado com partidos de centro e centro-direita eu vejo diálogo tranquilamente. É possível.

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