Ibovespa estende alta e volta aos 121 mil pontos

(Imagem: Getty Images)

O Ibovespa estendeu a alta da última sessão, e já sobe mais de 2% em dois pregões. A onda de otimismo do mercado vem após os dias de mau humor do mercado no final do ano.

O índice fechou em alta de 0,95%, a 121.162,66 pontos.

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Além disso, o dólar à vista fechou mais um dia em queda, a R$ 6,10. A moeda norte-americana caiu 0,14% na sessão de hoje, ainda repercutindo a notícia de que o governo de Donald Trump pode adotar tarifas de importação não tão elevadas nos Estados Unidos.

Se confirmado, isso pode se traduzir em inflação não tão pressionada nos EUA, juros não tão altos e um dólar mais fraco ante divisas de exportadores de commodities.

No período da tarde, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à GloboNews, reforçou o compromisso com a responsabilidade fiscal.

Apesar disso, não foi divulgado nenhuma novidade que de fato pudesse alterar os ânimos do mercado ou colaborar para termos um dólar caindo em maior patamar.

De acordo com Fabio Louzada, fundador da Eu me banco, enquanto não houver de fato medidas objetivas que sejam tomadas o cenário deve continuar o mesmo com dólar e juros futuros altos.

As altas e baixas do Ibovespa

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) subiram, acompanhando a alta do petróleo no exterior. Os papéis fecharam em 2,77% para as ações ordinárias e 2,10% para as preferenciais. Seguindo na mesma linha, a PetroRecôncavo (RECV3) e Prio (PRIO3) fecharam com altas de 1,37% e 2,22%, respectivamente.

Além disso, as ações do BTG Pactual (BPAC11) subiram 1,45%, após o anúncio de aquisição da gestora Julius Baer Brasil por R$ 615 milhões. A gestora possui hoje cerca de R$ 61 bilhões em ativos sob administração.

“A notícia agradou o mercado e mostra que o banco está expandindo dentro do segmento de family office”, afirmou Louzada.

Na ponta negativa, as ações da Vamos (VAMO3) caíram 0,42% após o Banco Safra cortar o preço-alvo de R$ 11,90 para R$ 6,70.

Os destaques negativos ficam com as ações da CSN Mineração (CMIN3), com queda de 3,35%, seguidas pela RD Saúde (RADL3) e CSN (CSNA3), que caem respectivamente 3,24% e 2,23%. Empresas ligadas ao minério de ferro fecharam em queda com a queda do minério.