Apple se aproxima de US$ 4 trilhões em valor de mercado

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Avaliada em cerca de US$ 3,85 trilhões no último fechamento, a Apple supera o valor combinado dos principais mercados de ações da Alemanha e da Suíça. (Imagem: Unsplash/Laurenz Heymann)

A Apple está se aproximando de um valor de mercado de US$ 4 trilhões, impulsionada por investidores que comemoram o progresso da empresa em recursos de inteligência artificial como forma de melhorar as vendas do iPhone.

A empresa passou à frente da Nvidia e da Microsoft na corrida para alcançar o marco, graças a um salto de cerca de 16% nas ações desde o início de novembro, que adicionou cerca de US$ 500 bilhões ao valor de mercado da companhia.

A alta das ações da Apple reflete “o entusiasmo dos investidores pela inteligência artificial e a expectativa de que a tecnologia resultará em um superciclo de atualizações do iPhone”, disse Tom Forte, analista do Maxim Group, que tem uma recomendação de “manter”.

Avaliada em cerca de US$ 3,85 trilhões no último fechamento, a Apple supera o valor combinado dos principais mercados de ações da Alemanha e da Suíça.

A empresa do Vale do Silício, impulsionada pelos chamados superciclos do iPhone, foi a primeira companhia dos EUA a atingir os marcos anteriores de trilhões de dólares.

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Nos últimos anos, a Apple foi alvo de críticas por ter demorado a traçar sua estratégia de inteligência artificial, enquanto Microsoft, Alphabet, Amazon e Meta saíam na frente.

As ações da Nvidia, a maior beneficiária da IA, subiram mais de 800% nos últimos dois anos, em comparação com a quase duplicação do valor das ações da Apple durante o mesmo período.

No início de dezembro, a Apple começou a integrar o ChatGPT em seus dispositivos, após revelar planos em junho para integrar a tecnologia de IA generativa em todo o seu pacote de aplicativos.

A empresa espera que a receita geral aumente “de um a dois dígitos” durante seu primeiro trimestre fiscal – uma previsão de crescimento modesta para a temporada de compras de fim de ano – gerando dúvidas sobre o iPhone 16.

No entanto, segundo os dados da Lseg, analistas esperam que a receita dos iPhones se recupere em 2025.

“Embora a demanda de curto prazo do iPhone ainda esteja fraca (…), ela é uma função dos recursos limitados do Apple Intelligence e da disponibilidade geográfica e, à medida que ambos se ampliarem, isso ajudará a impulsionar uma melhora na demanda do iPhone”, disse Erik Woodring, analista do Morgan Stanley, em uma nota, reiterando a Apple como a “melhor escolha” da corretora para 2025.

A recente alta no valor das ações elevou a relação preço/lucro da Apple para o maior nível em quase três anos, de 33,5, em comparação com 31,3 da Microsoft e 31,7 da Nvidia, de acordo com dados da Lseg.

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